Israel, Herzog assina registro de condolências pelo Papa Francisco
Vatican News
Na manhã desta sexta-feira (02/05), às 10 horas, o presidente israelense Isaac Herzog foi à Delegação Apostólica em Jerusalém onde, recebido pelo núncio apostólico em Israel e Chipre e delegado apostólico em Jerusalém e Palestina, dom Adolfo Tito Yllana, assinou o registro de condolências pelo falecimento do Papa Francisco.
O relato do núncio
Após a assinatura, o núncio disse à mídia vaticana que o presidente Herzog “me explicou que também gostaria de ter ido pessoalmente ao funeral do Papa Francisco, mas devido a impossibilidades logísticas relacionadas à celebração do Yom HaShoah, ele não pôde”. Por fim, dom Tito Yllana quis ler o que Herzog escreveu no final de sua mensagem de condolências: “Foi-te ensinado sobre o que é bom e o que o Senhor exige de ti: praticar a justiça, amar a bondade, andar humildemente com o seu Deus”. Uma citação extraída do profeta Miquéias, capítulo 6º, versículo 8. Aqui, conclui o núncio, Herzog “expressou de forma muito honrosa o povo desta nação e o sentimento pessoal e comunitário, unindo-se ao que sentimos com a morte do Papa Francisco”.
A mensagem de Herzog
Assim, Herzog quis lembrar aos diplomatas vaticanos sua admiração pela profunda humanidade e humildade do falecido Pontífice, além de lamentar não ter podido encontrá-lo durante sua recente visita à Itália. Uma proximidade que foi confirmada no último 22 de abril, quando, no dia seguinte à morte do Pontífice, o presidente israelense escreveu uma mensagem dirigida a todo o mundo cristão e, em particular, aos cristãos da Terra Santa. “Espero sinceramente - escreveu a mais alta figura institucional israelense - que suas orações pela paz em todo o Oriente Médio e, em particular, pelo retorno de todos os reféns ainda mantidos em Gaza, possam em breve receber uma resposta positiva”. Herzog então expressou suas sinceras condolências “pela perda de um grande pai espiritual, Sua Santidade o Papa Francisco”, que era um “homem de profunda fé e compaixão sem limites, que dedicou sua vida a ajudar os pobres e a pedir paz em um mundo conturbado. Com razão, ele atribuiu grande importância ao fortalecimento dos laços com o mundo judaico e à promoção do diálogo inter-religioso como um caminho para maior compreensão e respeito mútuo”.
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp