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2025.09.10 Udienza Generale

Papa pede oração e obras de caridade pelas ç, vítimas das guerras no mundo

Na saudação aos peregrinos de língua árabe, Leão XIV convidou aqueles provenientes da Terra Santa a "transformar o grito dos momentos de provação e tribulação em oração confiante". Aos fiéis de língua polonesa presentes na Audiência Geral, o Papa recordou o Dia Nacional das Crianças Polonesas Vítimas da Guerra e pediu orações e apoio em "projetos humanitários também àquelas da âԾ, Gaza e de outras regiões do mundo atingidas pela guerra".
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Andressa Collet - Vatican News

“Bom dia e obrigado pela presença de vocês. Um bonito testemunho!”


O Papa Leão XIV reconheceu a demonstração de fé dos peregrinos que lotaram a Praça São Pedro para a Audiência Geral desta quarta-feira (10/09) mesmo com condições climáticas adversas, num dia que promete seguir chuvoso e com vento. Da sua parte, o Pontífice procurou partilhar a experiência de Deus com os fiéis, refletindo sobre a morte de Jesus na cruz. Leão XIV comentou que os Evangelhos narram que Jesus morre dando um forte grito, que manifesta dor, mas também fé e oferecimento de si mesmo a Deus, uma oração de abandono e também de confiança. E foi o que o Papa pediu, em especial, aos peregrinos da Terra Santa presentes na Audiência Geral:

"Saúdo os fiéis de língua árabe, em particular os provenientes da Terra Santa. Convido a transformar o grito de vocês nos momentos de provação e tribulação em uma oração confiante, porque Deus escuta sempre os seus filhos e responde no momento que considera melhor para nós. Que o Senhor os abençoe a todos e os proteja sempre de todo o mal!"

Os peregrinos numa Praça São Pedro chuvosa nesta quarta-feira (10/09)
Os peregrinos numa Praça São Pedro chuvosa nesta quarta-feira (10/09)   (@Vatican Media)

Dia Nacional das Crianças Polonesas Vítimas da Guerra

Jesus nos ensina a não ter medo de gritar a Deus, recordou o Papa na catequese, seja em oração ou nos momentos mais difíceis da nossa vida. Esse grito nunca será inútil e nem ficará sem resposta se nascer verdadeiramente do amor, reiterou Leão XIV, ao encorajar os peregrinos poloneses a continuar distribuindo esse amor em forma de ações sociais que contribuam a amenizar o sofrimento vivido sobretudo pelas crianças em meio a contextos de guerra:

“Hoje vocês celebram o Dia Nacional das Crianças Polonesas Vítimas da Guerra, que recorda simbolicamente seus sofrimentos e sua contribuição para a reconstrução da Polônia após a Segunda Guerra Mundial. Lembrem-se em suas orações e em seus projetos humanitários também das crianças da Ucrânia, de Gaza e de outras regiões do mundo atingidas pela guerra. Confio vocês e as crianças que hoje sofrem à proteção de Maria, Rainha da Paz, e os abençoo de coração.”

A nossa oração pelo clamor da humanidade

O próprio Jesus "não morre em silêncio", disse o Papa na catequese, mas com um grito que "abrange tudo: dor, abandono, fé e oferenda", o "sinal máximo de uma vida que se entrega". Leão XIV recordou, assim, que existem momentos na vida "em que guardar tudo dentro de nós pode nos consumir lentamente. Jesus nos ensina a não ter medo do clamor, desde que seja sincero, humilde e dirigido ao Pai". Ao saudar os peregrinos de língua espanhola, também motivou a nos unirmos a Cristo neste momento de provação da humanidade:

"Peçamos ao Espírito Santo que nos ajude a dar voz aos sofrimentos da humanidade através da nossa oração e de obras concretas de caridade, para que essa voz, unida à de Cristo, possa tornar-se fonte de esperança para todos."

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10 setembro 2025, 11:00