Leão XIV pede um novo impulso missionário para a Igreja na ç
Vatican News
O Papa Leão XIV invoca a intercessão dos três “mestres que devem ser ouvidos”: Santa Teresa de Lisieux (1873-1897), São João Maria Vianney (1786-1859) e São João Eudes (1601-1680), por ocasião do centenário da sua canonização, que se celebra no mês de maio, e “sob os ventos contrários e por vezes hostis do indiferentismo, do materialismo e do individualismo”. É o que lemos numa mensagem, datada de 28 de maio, dirigida à Conferência Episcopal Francesa. O Pontífice convida a dar importância a este aniversário face à amplitude dos desafios que a Igreja francesa deve “enfrentar um século depois”, mas também face à atualidade “destas três figuras de santidade” que “amaram Jesus sem reservas de forma simples, forte e autêntica; experimentaram a sua bondade e a sua ternura numa particular proximidade quotidiana, e testemunharam-na com um admirável zelo missionário”.
Ajudar a descobrir o amor de Jesus
Recordando a encíclica Dilexit Nos do Papa Francisco sobre o amor humano e divino do coração de Jesus Cristo, Leão XIV recorda assim "o mais belo e simples programa de evangelização e missão para o vosso país: ajudar todos a descobrir o amor terno e amoroso que Jesus tem por eles, a ponto de transformar as suas vidas". São João Eudes, sublinha o Papa, difundiu a devoção ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria; São João Maria Vianney foi "um sacerdote apaixonado e dedicado ao seu ministério" e, por fim, Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face foi "a grande doutora em scientia amoris de que o nosso mundo precisa".
Viva a herança cristã
"Celebrar o centenário da canonização destes três santos - lê-se - é antes de tudo um convite a agradecer ao Senhor pelas maravilhas que realizou nesta terra da França ao longo dos séculos de evangelização e de vida cristã". Leão XIV recorda que os santos nascem em comunidades cristãs vivas, capazes de “acender em seus corações o amor a Jesus e o desejo de segui-lo. Esta herança cristã – enfatiza – ainda vos pertence, permeia profundamente a vossa cultura e permanece viva em muitos corações”.
Agradecimento aos sacerdotes na França
O convite do Pontífice é para viver as celebrações não com nostalgia do passado, mas com a esperança de que “elas façam nascer um novo impulso missionário” para falar também aos jovens “da beleza, da grandeza e da fecundidade do sacerdócio”, num momento em que a falta de vocações nas dioceses francesas é “cruelmente” sentida. “Aproveito esta oportunidade para agradecer de coração a todos os sacerdotes na França pelo seu compromisso corajoso e perseverante, e para lhes expressar o meu afeto paterno”.
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