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Jean-Claude Hollerich, relator geral no Sínodo Jean-Claude Hollerich, relator geral no Sínodo 

Hollerich: sinodalidade, o legado do Papa para uma Igreja viva

O arcebispo de Luxemburgo, cardeal Jean-Claude Hollerich, relator geral do Sínodo, concentra-se na figura e no pontificado de Francisco, que ele lembra como um homem do Evangelho, aberto aos outros e próximo a Jesus na oração.

Olivier Bonnel e Benedetta Capelli – Vatican News

A sinodalidade como experiência construtiva, aberta e dialogante: este é o aspecto que o arcebispo de Luxemburgo, cardeal Jean-Claude Hollerich, relator geral do Sínodo, expressou várias vezes no passado ao falar sobre a assembleia sinodal. É a isso que ele se refere numa conversa com a mídia vaticana, lembrando o Papa Francisco que faleceu na segunda-feira de Páscoa, 21 de abril, aos 88 anos.

“Eu estava na prisão de Luxemburgoâ€, disse o cardeal, “para celebrar a missa e não pude levar meu celular comigo. Só soube da morte do Papa Francisco depois da celebração, mas nos dias anteriores, especialmente durante a missa de Páscoa, pensei nele com frequência. Pensei na Ressurreição e depois chegou a notícia de sua morte.†Uma morte, explica o cardeal Hollerich, que “é uma proclamação do Evangelhoâ€.

O legado deixado

O arcebispo de Luxemburgo conta que se encontrou com Papa Francisco dez dias atrás, quando o visitou. “O seu sofrimento me fez pensar no de Jesusâ€. “A sua bondade, a sua abertura a todos, o seu humor e a sua proximidade a Jesus é algo enorme que ele nos deixou.â€

Uma Igreja viva

Pensando no legado do Papa, o cardeal destaca o valor da sinodalidade que Francisco transmitiu à Igreja. “O Papa sempre apoiou os passos que demos no Sínodo. Quando o cardeal Mario Grech (secretário-geral do Sínodo, ndr.) e eu íamos até ele todos os meses para preparar o Sínodo, ele sempre nos encorajava a seguir em frente. Hollerich sublinha também que, mesmo durante a sua internação no Hospital Gemelli, Francisco aprovou o início de um itinerário que levará a um encontro em 2028, consolidando o que havia sido realizado até então, sem convocar um novo Sínodo. “Este gesto para mim é como um testamento do Papa, é o seu legado, e nos diz para continuar no caminho sinodal, para que a Igreja seja uma Igreja viva, uma Igreja missionária neste tempo de mudança.â€

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24 abril 2025, 14:28