Pesar de Francisco pela morte de dom Eusébio: um generoso pastor da Igreja do Brasil
Andressa Collet - Vatican News
No texto, em língua portuguesa, Francisco escreve que recebeu a notícia do falecimento de dom Eusébio “com profundo pesar” e assegura a sua “solidariedade orante com todos os fiéis que nele encontraram um zeloso pastor”. O Pontífice, então, lembra do lema episcopal do cardeal brasileiro, “Deus é bom”, como uma “recordação verdadeiramente consoladora” de dom Eusébio, que também recorda “a bondade de Deus com a sua Igreja”.
No telegrama, o Papa destaca que o cardeal brasileiro “serviu o povo de Deus com muito denodo”, desde quando iniciou o ministério episcopal como “primeiro bispo de São José dos Campos e pastoreado com igual esmero a Arquidiocese de Florianópolis e a Sé Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro”.
Um generoso pastor da Igreja do Brasil
Ao finalizar a mensagem de condolências, enviando a sua bênção apostólica, o Papa Francisco também agradece “ao Altíssimo por ter dado à Igreja do Brasil tão generoso pastor” e eleva fervorosas preces “para que o acolha na sua felicidade eterna e console pela esperança na ressureição a todos quantos lamentam a perda do seu amado pastor”.
A despedida a dom Eusébio
Dom Eusébio, em seus 60 anos de ministério presbiteral e 40 anos dedicados à vida episcopal, participou ativamente da história e, assim, deixa o seu legado à Igreja. A despedida aconteceu ainda nesta quarta-feira (13), com enterro no Ossuário da Catedral São Dimas, seguida de missa em sufrágio pela alma do cardeal brasileiro no início de noite, com transmissão das . Dom Eusébio foi “mais uma vítima da Covid-19, que já ceifou mais de 204 mil vidas somente em solo brasileiro”, recordou dom Orani João Tempesta:
“É uma perda dolorosa que se soma aos padres e bispos brasileiros que tiveram suas vidas interrompidas nesta pandemia, que já se transformou em uma tragédia incalculável que afeta direta ou indiretamente todas as famílias.”
Com uma vida “intensa e incansável”, acrescentou dom Orani, “marcada pela preocupação na formação do clero, no incentivo à evangelização e na organização da pastoral, sua morte não deve ser motivo para contrariedades humanas, mas sim, para compreendermos o projeto de Deus para nós, a promessa da vida eterna ao lado de Cristo”. O arcebispo do Rio, então, também deixou a sua mensagem:
“Em orações, peço a Deus Pai Misericordioso que o receba em seus braços para a ressurreição e glória da vida eterna. Amou a Cristo e à Igreja oferecendo sua vida pelos irmãos bispos, padres, diáconos, consagrados e povo de Deus como ele mesmo deixou por escrito em seu testamento.”
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