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Restaurante incendiado em Paris na terça-feira, 10 de setembro. Restaurante incendiado em Paris na terça-feira, 10 de setembro.  (AFP or licensors)

Em dia de protestos na ¹ó°ù²¹²Ôç²¹, restaurante é incendiado em Paris

Manifestações organizadas nas redes sociais causaram desordem em todo o país. Distúrbios em Estrasburgo, Rennes, Nantes e Marselha. Cerca de 300 pessoas já tinham sido detidas. Ao mesmo tempo, o novo primeiro-ministro Lecornu iniciava as consultas para tentar formar uma maioria parlamentar.

Giada Aquilino – Vatican News

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Um restaurante no bairro de Les Halles, no centro de Paris, foi incendiado durante os protestos desta terça-feira, 10 de setembro. As manifestações foram organizadas pelo movimento "Bloquons tout" ("Bloqueemos tudo"), nascido nas redes sociais para expressar o descontentamento em meio à crise política dos últimos dias na França. A imprensa local informou que a polícia evacuou o restaurante atacado. Enquanto isso, o centro comercial do bairro foi fechado ao público para evitar a entrada de manifestantes. O Museu de Orsay e parte do Museu do Louvre foram fechados.

Manifestações em todo o país

O dia de protestos, descrito como uma "onda imprevisível", seguiu com fortes tensões em toda a França. O balanço parcial do Ministério do Interior registrava cerca de 300 prisões, com a participação de 29 mil pessoas em todo o país. Em suas redes sociais, a prefeitura de Estrasburgo relatou a presença de indivíduos encapuzados na manifestação local, e pediu que os participantes se afastassem dos agitadores. Em Rennes, um policial militar ficou levemente ferido, enquanto em Nantes as forças de segurança usaram canhões de água para responder ao arremesso de objetos contra a prefeitura. Em Marselha, a tropa de choque da polícia conteve cerca de 700 pessoas que tentavam invadir a estação ferroviária.

Manifestante grita durante manifestação na "Place de la République", em Paris.
Manifestante grita durante manifestação na "Place de la République", em Paris.

Novo primeiro-ministro

Recém-empossado pelo presidente Emmanuel Macron, o novo primeiro-ministro Sébastien Lecornu iniciou as consultas com as forças políticas para tentar formar uma maioria que lhe permita governar. Na terça-feira de protestos em todo o país, Lecornu prometeu "uma ruptura, não apenas na forma e no método, mas também na substância", admitindo que existe um "fosso que está se tornando preocupante entre a vida política do país e a vida real ".

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10 setembro 2025, 22:04