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Igreja no ʲܾã se mobilizada para ajudar atingidos por enchentes

As monções causaram estragos no ʲܾã, com o número de mortos nas enchentes repentinas que atingiram o noroeste montanhoso subindo para pelo menos 385. Desde o início da temporada no final de junho, houve mais de 750 mortes relacionadas às monções, de acordo com a Autoridade Nacional de Gestão de Desastres.

Vatican News com Agência Fides

"Estou próximo das populações do Paquistão, da Índia e do Nepal, afetadas por violentas inundações. Peço pelas vítimas e pelos seus familiares, bem como por todos os que sofrem por causa desta calamidade", foi o pensamento de Leão XIV no do último domingo, dirigido aos atingidos pelas enchentes no continente asiático.

Por sua vez, o vigário geral da Diocese de Islamabad-Rawalpindi e diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) no Paquistão, Pe. Asif John Khokhar, fez um trágico relato da situação no Paquistão à Agência Fides:

Em Rawalpindi, ainda estamos em alerta máximo. As chuvas torrenciais continuam e, segundo as previsões, durarão pelo menos mais uma semana. Ao norte de Islamabad, uma tempestade trouxe enormes quantidades de chuva em um breve espaço de tempo, causando inundações e deslizamentos de terra. Foi terrível e repentino. Numerosas aldeias foram varridas em pouco tempo, com muitas vítimas e imensos danos a pessoas, casas e campos agrícolas. É uma situação grave que agora se espalhou para as regiões centrais do Paquistão, como as áreas de Lahore e Multan, no Punjab, e também para o sul, em Karachi, na província de Sindh. A nação está de joelhos.

Somente nos últimos dias, as inundações causaram mais de 380 ​​mortes, especialmente na Província montanhosa de Khyber Pakhtunkhwa, no noroeste do país, onde vilarejos inteiros foram atingidos por deslizamentos de terra, deixando famílias soterradas pelos escombros.

"Estamos em um estado de grande incerteza; as comunicações são difíceis e as chuvas continuam, tornando difícil e, às vezes, impossível o contato com as pessoas afetadas", acrescentou o sacerdote. "As conexões telefônicas e elétricas foram severamente danificadas ou estão completamente ausentes. Temos paróquias no território do norte onde estão nossos sacerdotes: sabemos que estão vivos, mas muitas pessoas em vilarejos próximos estão em condições terríveis e suas vidas estão em perigo."

Pe. Asif diz ainda que "estão tentando organizar a ajuda, mas o governo provincial também enfrenta grandes dificuldades. Nessa situação precária, a solidariedade das comunidades cristãs foi ativada, especialmente por meio da Caritas, e paróquias individuais já estão trabalhando na medida do possível."

Do Paquistão central, o Pe. Francis Gulzar, pároco da Igreja de São José em Gujranwala, na Arquidiocese de Lahore, relata que também lá são sentidos os efeitos das enchentes, com rios transbordando, causando sérios danos a casas e plantações. A rede de comunidades cristãs se mobilizou para ajudar os deslocados: "Igrejas, escolas e paróquias abriram suas portas e estão oferecendo abrigo a quem precisa de tudo, de comida a abrigo: os refugiados são muçulmanos e cristãos, não faz diferença, estamos estendendo a mão aos pobres, desfavorecidos e desesperados", observa.

Chuvas torrenciais de monções atingem o Paquistão desde junho, provocando deslizamentos de terra e inundações repentinas que, segundo as autoridades, mataram mais de 750 pessoas e feriram mais de mil.

Em Karachi, as chuvas começaram na terça-feira, causando inundações generalizadas, já que a precipitação atingiu níveis não vistos há anos em algumas partes da cidade do sul, que é a capital financeira e maior cidade do Paquistão, lar de mais de 20 milhões de pessoas.

Anjum Nazir, porta-voz do departamento meteorológico provincial, disse que a área ao redor do aeroporto recebeu 163,5 mm (6,4 polegadas) de chuva, a maior quantidade registrada desde 1979.

 

Cerca de 178 mm de chuva foram registrados no nordeste de Karachi, a maior quantidade desde que a estação meteorológica foi instalada há cinco anos.

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22 agosto 2025, 08:39