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Gaza, ³¦°ù¾±²¹²Ôç²¹²õ compartilham uma sopa de lentilha (AFP) Gaza, ³¦°ù¾±²¹²Ôç²¹²õ compartilham uma sopa de lentilha (AFP)

Gaza, o horror denunciado pelo Unicef: 18 mil ³¦°ù¾±²¹²Ôç²¹²õ mortas até então

Na Faixa de Gaza, pessoas continuam morrendo ±¹Ã­³Ù¾±³¾²¹²õ das armas e da fome. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lança o alarme: uma média de 28 menores morrem todos os dias, "o equivalente a uma turma escolar". "Uma em cada três pessoas passa dias sem comida, e o índice de desnutrição ultrapassou o limiar da penúria"
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Vatican News

O angustiante número de mortos na Faixa de Gaza continua dia após dia. Um avião israelense atingiu uma casa na cidade de Al-Zawayda com mísseis de alta potência, matando uma família inteira: mãe, pai e três crianças pequenas. A mesma cena trágica se verificou a cerca de vinte quilômetros de distância, no distrito industrial de Khan Yunis: uma bomba lançada por um drone atingiu uma barraca no campo de refugiados onde uma mãe e suas duas filhas dormiam. Nenhuma chance para elas, morreram instantaneamente.

Mortos por buscar comida

Ainda no rol de horrores destes dias, em diferentes áreas urbanas da Faixa de Gaza, pelo menos 12 pessoas foram brutalmente mortas por tiros e mísseis disparados enquanto procuravam pão ou faziam fila para adquirir uma das poucas cestas básicas distribuídas. Essas mortes se somam às de fome e desnutrição, que, segundo dados divulgados pelo Hamas, já são mais de 160, incluindo duas crianças gravemente debilitadas encontradas mortas na manhã de sábado, 2 de agosto.

As crianças são as mais afetadas

E propriamente as crianças são as mais afetadas nesta guerra. Em um comunicado, Ted Chaiban, vice-diretor geral do Unicef, retornando de uma missão a Israel, Gaza e Cisjordânia, indicou que mais de 18.000 crianças foram mortas em Gaza desde o início do conflito: "Uma média de 28 por dia, o equivalente a uma turma escolar. Uma em cada três pessoas em Gaza passa dias sem comida, e o índice de desnutrição ultrapassou o limiar da penúria", disse ele. E enquanto a população continua morrendo de fome, a Unrwa, a agência das Nações Unidas de assistência aos refugiados palestinos, denuncia que 6.000 de seus caminhões carregados com ajuda humanitária "estão bloqueados fora de Gaza, aguardando sinal verde para entrar", sinal este que, após vários dias de impasse, talvez nunca chegue.

Enquanto isso, a frente militar apresenta-se cada vez mais incandescente. Eyal Zamir, chefe do Estado-maior das Forças de Defesa de Israel (IDF), anunciou que "se um acordo com o Hamas para a libertação dos reféns não for alcançado nos próximos dias, os combates na Faixa de Gaza continuarão sem cessar".

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06 agosto 2025, 16:16