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"Mesmo que não possamos impedir legalmente o aborto podemos, todavia, promover uma mudança de mentalidade da sociedade, rezando ao Senhor, com sinceridade e confiança", dizem os bispos "Mesmo que não possamos impedir legalmente o aborto podemos, todavia, promover uma mudança de mentalidade da sociedade, rezando ao Senhor, com sinceridade e confiança", dizem os bispos 

Arquidiocese de Seul: 40 dias de ´Ç°ù²¹Ã§Ã£´Ç pela vida, contra aborto

Em janeiro de 2021, o governo aprovou as medidas legislativas necessárias para declarar inconstitucional a criminalização do aborto e revogar a lei de 1953. Na ocasião, o presidente da “Comissão para a Vidaâ€, da Conferência Episcopal Coreana, Dom Linus Seonghyo Lee, expressou sua “consternação†e reiterou que “a Igreja continuará a sua batalha pela tutela da vida, que deve ser respeitada e protegida, segundo a dignidade humanaâ€.

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Por meio de sua Comissão para a Vida, a Arquidiocese de Seul, Coreia do Sul, vai aderir à iniciativa “40 dias de oração pela vida e para pôr um ponto final no abortoâ€, prevista para se realizar de 22 de setembro a 31 de outubro.

Esta iniciativa, criada em 2007, no Texas, Estados Unidos, tem hoje um alcance internacional e conta com a participação não só de lideranças católicas, mas também de muitos grupos cristãos. De fato, além da Arquidiocese de Seul, participam também a “Associação médica pela Vida†e várias organizações cristãs da capital coreana sem fins lucrativos.  

Durante 40 dias, todos os participantes se encontrarão diariamente no Parque Yeontral da capital, onde recitarão uma oração especial, elaborada para a ocasião, pelo fim do aborto e pela proteção dos nascituros. Devido às normativas contra a Covid, os momentos de oração serão realizados em pequenos grupos, para respeitar o distanciamento social.

O padre Park Jung-woo, secretário da Comissão arquidiocesana para a Vida afirma: “A Igreja não pode impedir com uma lei a interrupção voluntária da gravidez (IVG). Mas mesmo que não possamos impedir legalmente o aborto podemos, todavia, promover uma mudança de mentalidade da sociedade, rezando ao Senhor, com sinceridade e confiança. É possível ainda jejuar por esta intençãoâ€.

Não é a primeira vez que a Conferência Episcopal Coreana intervém em defesa da sacralidade da vida e a importância de tutelá-la desde a sua concepção. Em 2018, os bispos coreanos lançaram uma petição contra o aborto, que contou com um milhão de assinaturas. Não obstante, em 11 de abril de 2019, o Tribunal Constitucional estabeleceu que a criminalização do aborto, que remonta à “Lei da Saúde Materno-Infantil de 1953†é ilegal. Por isso, pediu ao governo para acabar com a proibição desta prática até 2020: uma sentença que levou os bispos a escrever uma carta ao Chefe de Estado, o católico Moon Jae-in, expressando as suas preocupações.

Em outubro de 2020, o Parlamento anunciou um projeto de lei para descriminalizar a IVG até à 14ª semana de gravidez, permitindo-a entre a 14ª e a 24ª semana, em caso de estupro.

Enfim, em janeiro de 2021, o governo aprovou as medidas legislativas necessárias para declarar inconstitucional a criminalização do aborto e revogar a lei de 1953. Na ocasião, o presidente da “Comissão para a Vidaâ€, da Conferência Episcopal Coreana, Dom Linus Seonghyo Lee, expressou sua “consternação†e reiterou que “a Igreja continuará a sua batalha pela tutela da vida, que deve ser respeitada e protegida, segundo a dignidade humanaâ€. Dom Linus concluiu, dizendo: “A legalização do aborto é um reconhecimento público do homicídio".

Vatican News Service - IP

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19 setembro 2021, 08:07