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“A santidade não é algo de especial e abstrato, reservado a poucos, mas é a vocação normal de cada um vivida na vida quotidiana, como reflexo de Deusâ€. “A santidade não é algo de especial e abstrato, reservado a poucos, mas é a vocação normal de cada um vivida na vida quotidiana, como reflexo de Deusâ€. 

Católicos e evangélicos suíços publicam livro sobre os Santos

“Quanto mais aprofundávamos o tema, mais percebíamos que os Santos não dividem as Igrejas, mas as aproximamâ€, apesar de ainda serem “tema de discussão†entre as denominações cristãs., explicam os autores.

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O diálogo ecumênico também envolve questões delicadas, como a veneração dos Santos: disto está convencida a Comissão para o Diálogo evangélico/católico romano da Suíça (Ergk) - um órgão conjunto das Igrejas Católica e Protestante – que decidiu publicar um contendo seis biografias de santos ou de pessoas que, de uma forma ou outra, foram exemplares para o ecumenismo.

Disponível atualmente apenas em alemão, o livro tem por objetivo demonstrar - relata a - que “é precisamente examinando as diferenças que é possível chegar a uma posição comum aceitável†de ambas as partes, na perspectiva de um “enriquecimento recíprocoâ€.

Cada membro da Comissão, portanto, escreveu uma biografia, que vai de Madeleine Delbrêl, uma mística católica francesa conhecida por seu compromisso social, a Etty Hillesum, uma escritora judia holandesa vítima do Holocausto; da Santa carmelita Teresa de Lisieux ao teólogo protestante alemão e escritor Jochen Klepper; da fundadora do Movimento Católico dos Focolares, Chiara Lubich, ao secretário-geral das Nações Unidas e ganhador do Prêmio Nobel da Paz, Dag Hammarskjöld.

“Trata-se de personalidades - explicam os autores - que viveram dificuldades e contradições, mas sempre se colocando ao serviço dos outrosâ€. E acrescentam: “Quanto mais aprofundávamos o tema, mais percebíamos que os Santos não dividem as Igrejas, mas as aproximamâ€, apesar de ainda serem “tema de discussão†entre as denominações cristãs.

Ao contrário dos católicos, de fato, os evangélicos não praticam a veneração dos Santos. Todavia, “olhando para essas seis pessoas que viveram conscientemente suas vidas diante de Deus, se descobre o potencial para uma forma comum de ser cristãos e de ser Igreja, sente-se uma maior comunhão na fé e entende-se como ela pode transformar profundamente as pessoas".

Nesta perspectiva, os autores recordam que “a santidade não é algo de especial e abstrato, reservado a poucos, mas é a vocação normal de cada um vivida na vida quotidiana, como reflexo de Deusâ€.

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09 setembro 2020, 15:42