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Nello Scavo, escritor italiano Nello Scavo, escritor italiano 

“Francisco é um reformador, não é um revolucionárioâ€

Entrevista à VATICAN NEWS de Nello Scavo, jornalista e escritor italiano na apresentação em Lisboa da Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2019.

Domingos Pinto – Lisboa

â€O jornalista deve ser testemunha de valoresâ€.

O alerta é do jornalista e escritor italiano Nello Scavo, de passagem por Lisboa, onde participou no passado dia 30 de maio no encontro de apresentação da Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2019, este ano centrada no tema “‘Das ‘Community’ às comunidades’â€.

Uma sessão no auditório da Rádio Renascença, em Lisboa, presidida por D. João Lavrador, Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, dos Bens Culturais e Comunicações Sociais, que pediu uma comunicação “verdadeira, edificadora de comunhão e ao serviço da pessoaâ€.

Uma iniciativa marcada pela entrega do Prémio de Jornalismo Dom Manuel Falcão à reportagem «É como se a Mãe descesse à terra», da TVI, da jornalista Catarina Canelas, e a título honorífico, pelo seu centenário, foi distinguido o «Diário do Minho», jornal da Arquidiocese de Braga que tem 80 mil leitores na edição imprensa e 60 mil no sítio online.

No painel que animou o debate desta sessão, Nello Scavo falou sobre os «media» na atualidade, num tempo em vivemos numa “comunidade em conexão, mas não em relaçãoâ€.

Preocupações que o escritor italiano revela no seu mais recente livro ‘Fake ÐÓMAPµ¼º½â€™, uma obra apresentada nesta sessão pela Paulinas Editora e que reúne 77 notícias falsas publicadas ao longo do pontificado de Francisco.

Para o Repórter internacional e correspondente de guerra, que tem colaborado com o New York Times, o Le Monde, o El Mundo, a BBC ou a CNN, entre outros «media», é importante desenvolver “um jornalismo de proximidade, de relação, não uma conexãoâ€.

“Especialmente o jornalista católico, deve defender a dignidade humana, e deve respeitar todas as pessoasâ€, diz Nello Scavo que considera que a informação e a comunicação podem ser “uma arma para o desenvolvimento humanoâ€, mas podem ser também “uma arma para uma guerra mediática, social, que põe uma pessoa contra outra pessoaâ€, como acontece, por exemplo, no “caso do Papa Francisco, sujeito a calúnias, a mentiras, todos os diasâ€.

“Francisco é um reformador, não é um revolucionárioâ€, conclui o jornalista italiano que considera essencial “reformar a mentalidade da igreja e a capacidade da igreja estar no mundoâ€.

Ouça a entrevista!

 

 

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03 junho 2019, 09:30