Angola - Balanço provisório: 29 mortos e mais de 200 feridos
Anastácio Sasembele - Luanda
Dados provisórios indicam para um total de pelo menos 29 mortos e mais de 200 feridos após três dias de actos de vandalização e de arruaças que se registaram nas províncias de Luanda, com maior incidência em Icolo e Bengo, Malanje e Huambo.
Apesar do clima de medo ainda reinar no seio de muitos cidadãos, a vida sobretudo em Luanda tende a voltar ao normal, com abertura embora tímida de alguns estabelecimentos comerciais, transportes públicos e outros serviços.
Na comunicação desta quarta-feira 30/7, o ministro do interior, Manuel Homem, anunciou, que "a situação de segurança no país é calma",
Manuel Homem informou ainda o registo de 22 mortos, um dos quais efectivo da Polícia Nacional, 197 feridos e 1.214 detidos suspeitos de pilhagem.
Na ocasião, o ministro do Interior pediu aos cidadãos confiança nos órgãos de defesa e segurança, pois que tudo estão a fazer para continuar a manter a ordem e segurança pública em todo o país.
Os atos de vandalismo, pilhagem e arruaça nos protestos recentes nas províncias de Luanda, Icolo e Bengo, Malanje e Huambo, foram provocados pela subida do preço do gasóleo para 400 kwanzas por litro e consequente paralisação dos taxistas.
Entretanto a situação tende, aos poucos, a voltar à normalidade com a retomada da circulação dos transportes públicos e abertura de alguns estabelecimentos comerciais com destaque para a venda de produtos alimentares.
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