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2025.04.11 Pellegrinaggio Dissui

Cardeal Czerny no Jubileu da Esperan?a: abramos o cora??o ¨¤ ternura de Deus

A peregrina??o dos superiores e funcion¨¢rios do Dicast¨¦rio para o Servi?o do Desenvolvimento Humano Integral da Santa S¨¦ foi realizada na sexta-feira, 11 de abril. O relato da secret¨¢ria, Irm? Smerilli: ¡°em caminho para lembrar que, em todas as circunst?ncias, nem tudo est¨¢ perdido¡±. A passagem pela Porta Santa da Bas¨ªlica do Vaticano foi o encerramento de uma semana de encontros de forma??o e intensa programa??o.

Edoardo Giribaldi e Lorena Leonardi ¨C Vatican News

Longe de ser um ¡°turista religioso¡±, todo peregrino que se dirige a uma Porta Santa ¡°é um homem ou uma mulher que, com o coração aberto, reconhece a necessidade de recomeçar e de ser tocado pela ternura de Deus¡±. Assim ¡°esse caminho exterior se torna o reflexo de um desejo mais profundo: voltar para casa, como o filho pródigo do Evangelho, e experimentar a alegria de ser acolhido, perdoado, abraçado pelo Pai¡±. Com essas palavras, o Cardeal Prefeito Michael Czerny se dirigiu aos funcionários do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral (DSSUI) na manhã de sexta-feira, 11 de abril, por ocasião da peregrinação jubilar.

Um gesto que fala ao coração

Todos juntos, superiores, mulheres e homens, funcionários antigos e novos, participaram da Celebração Eucarística presidida pelo cardeal jesuíta na Igreja de Santa Ana, no Vaticano. Pouco antes, ele havia conduzido os cerca de 50 participantes pela Via della Conciliazione e a passagem pela Porta Santa da Basílica de São Pedro. Certamente ¡°um sinal externo¡±, observou Czerny, que, no entanto, deve ¡°corresponder a um movimento do coração: conversão, desejo de renovação espiritual, confiança na misericórdia de Deus¡±. Não é ¡°apenas uma questão de passar fisicamente por uma porta aberta em uma basílica: é um gesto¡±, continua, ¡°que fala ao coração e recorda o caminho interior que todo cristão é chamado a fazer no tempo da misericórdia¡±.

Para viver uma existência plena

Se a Porta Santa representa Cristo, passar por ela, então, ¡°significa escolher conscientemente entrar na nova vida que Ele oferece, deixando para trás o peso do pecado, o julgamento e o fechamento do coração¡±, fazendo uma verdadeira ¡°passagem espiritual¡± para uma ¡°nova vida de graça e comunhão com Deus e serviço ao próximo¡±. Para viver ¡°uma existência plena¡±, concluiu Czerny, devemos, portanto, ¡°passar por Cristo, entrar nele, colocar-nos no espaço de seu relacionamento com o Pai¡±. Para o Dicastério, a passagem pela Porta Santa foi o ponto culminante de uma semana repleta de encontros de formação e de intensa programação, nos quais estiveram envolvidos todos os funcionários da estrutura da Santa Sé, que assumiu o legado dos Pontifícios Conselhos Justiça e Paz, ¡°Cor Unum¡±, Pastoral dos Migrantes e Itinerantes e a Pastoral no Campo da Saúde.

Compreender o dom da misericórdia

"Estamos vivendo um momento especial", explica a irmã Alessandra Smerilli, secretária do Dicastério. Um momento que começou na segunda-feira (07) com "a passagem pela Porta Santa do Cárcere de Rebibbia e um encontro com voluntários e detentos. Isso nos permitiu compreender o valor da misericórdia e da esperança. Hoje concluímos com a peregrinação que todos os fiéis que vêm a Roma fazem: significa colocar-se a caminho - continua a irmã - carregando conosco os fardos, as alegrias, as angústias e as dores daqueles a quem, como Dicastério, nos dirigimos, para pedir juntos o dom da misericórdia e revigorar a esperança. Nem tudo está perdido".

Três motivos para esperar

Palavras nas quais ressoam ¡°três motivos de esperança¡± recordadas durante o encontro no Cárcere romano, há alguns dias, pelo subsecretário, Cardeal Fabio Baggio. Em primeiro lugar, ¡°o Senhor nunca nos abandona, nem mesmo nos momentos mais difíceis de nossas vidas¡± e nos espera ¡°quando decidimos voltar para ele depois de termos nos afastado¡±; nos dá ¡°sempre uma nova oportunidade, mesmo quando erramos¡± e, ¡°depois de termos assumido nossas responsabilidades e pago por nossos erros, um novo caminho se abre como o filho pródigo¡±. Por fim, ¡°mesmo quando a justiça humana erra¡±, sublinhou o cardeal scalabriniano, referindo-se à história bíblica de Susana, ¡°não percamos a esperança na justiça divina, que atua misteriosamente na história¡±.

As vozes dos funcionários

Os direitos humanos, a saúde, a paz, a pessoa e a sua dignidade são o pão de cada dia para quem trabalha no Dicastério: Margherita Romanelli, com trinta anos de serviço, responsável pela pastoral de rua com atenção especial às mulheres vulneráveis, aos imigrantes e às vítimas de abuso e exploração, sabe bem disso. Com a passagem pela Porta Santa ¡°assumi mais uma vez a responsabilidade do dom de trabalhar a serviço do Santo Padre¡±, diz a funcionária, que é presidente da associação ¡°Mulheres no Vaticano¡±. "Deus é a esperança que não nos abandona mesmo diante das vicissitudes que estamos vivendo em todo o mundo. Se O colocarmos em primeiro lugar em nossas vidas, a esperança já é hoje¡°, afirma Alvin Macalalad, um colega filipino no Dicastério, em busca de ¡°uma luz mais forte do que a escuridão¡±, verdadeira ¡°força para ir em frente em situações difíceis". Como as que foram vistas pela irmã Marie Josepha Mukabayire, que chegou em janeiro de Ruanda: sua tarefa no Dicastério é coletar as questões mais urgentes do continente africano. No momento, ela está se concentrando ¡°nas enfermeiras¡±, sublinha, ¡°que muitas vezes são forçadas à pobreza porque são as únicas na família a levar um salário para casa, devido ao desemprego desmedido¡±.

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12 abril 2025, 12:08