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Vatican News

O Papa Leão XIV enviou uma mensagem aos participantes da 20ª Assembleia Plenária das Conferências Episcopais da África e Madagascar (SECAM) que teve início em Kigali, Ruanda, na quarta-feira, 30 de julho, e prossegue até segunda-feira, 4 de agosto, sobre o tema "Cristo, fonte de esperança, reconciliação e paz".

No texto, assinado pelo secretário de Estado Vaticano, cardeal Pietro Parolin, enviado ao presidente do SECAM, cardeal Fridolin Ambongo Besungu, arcebispo de Kinshasa, República Democrática do Congo, o Papa encoraja os bispos católicos da África e Madagascar a fortalecerem seu compromisso de construir Igrejas locais que sirvam como expressões visíveis e concretas de esperança cristã, unidade e reconciliação em todo o continente.

Na mensagem lida pelo cardeal Protase Rugambwa, da Arquidiocese de Tabora, na Tanzânia, no sábado, 2 de agosto, o Santo Padre expressa sua proximidade espiritual e apoio às deliberações da Assembleia.

Ele reza para que esses debates “destaquem a importância de promover uma experiência intensa do amor de Deus que desperta nos corações a esperança segura da salvação em Cristo”.

Ser instrumentos de unidade 

O Santo Padre encoraja os bispos católicos na África a serem instrumentos de unidade nas sociedades divididas, esperando que isso os inspire “a promover a unidade, particularmente nas sociedades fragmentadas e polarizadas”.

Desta forma, o Papa afirma estar “confiante de que suas Igrejas locais permanecerão como sinais tangíveis de esperança para todas as pessoas”.

“Ao confiar os seus planos futuros à intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe da esperança”, o Papa Leão XIV “concede cordialmente a sua Bênção Apostólica como penhor de comunhão no Senhor”.

Os trabalhos

A 20ª Assembleia Plenária do SECAM, de 28 de julho a 4 de agosto, busca dar continuidade ao que a 19ª Assembleia Plenária, realizada em julho de 2022, determinou aos bispos católicos da África. O prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, cardeal Michael Czerny, também participa do encontro. Mais de 200 delegados estão presentes, incluindo 13 cardeais, 85 bispos, 72 sacerdotes e dezenas de religiosos e fiéis leigos, homens e mulheres. Os trabalhos foram abertos pelo cardeal Ambongo, que lançou um apelo sincero pelo fim da violência, das perseguições e dos conflitos armados em muitas partes do mundo e pediu paz nas áreas da África devastadas pela guerra, pela pobreza, pelo deslocamento forçado e por crises ecológicas.