A dor do Papa pela perda de vidas em naufr¨¢gio no I¨ºmen
Vatican News
Em telegrama endereçado ao núncio apostólico no Iêmen e delegado apostólico na Península Arábica, arcebispo Zakhia El-Kassis, o Santo Padre se diz "profundamente entristecido" pela "devastadora perda de vidas decorrente do naufrágio na costa do Iêmen".
"Sua Santidade, o Papa Leão XIV - diz a mensagem assinada pelo cardeal secretário de Estado Pietro Parolin, e que será encaminhada também às autoridades competentes - recomenda os muitos migrantes que morreram à misericórdia de Deus Todo-Poderoso".
"Sobre os sobreviventes, equipes de emergência bem como a todos atingidos por essa tragédia", o Pontífice "invoca a força, o conforto e a esperança divinas".
Pelo menos 76 pessoas morreram e dezenas de outras, "cujo destino permanece desconhecido", estão desaparecidas após um barco que transportava um grupo de migrantes irregulares ter naufragado no domingo, 3 de agosto, na costa sul do Iêmen.
O anúncio foi feito pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), que contabilizou 157 pessoas a bordo da embarcação no momento do acidente, incluindo 32 sobreviventes. Segundo a OIM, os migrantes envolvidos no desastre eram da Etiópia e se dirigiam à costa sul do Iêmen. Segundo relatos divulgados pela mídia árabe, o barco virou devido ao mau tempo.
O Departamento de Segurança da Província de Abyan, no sul do Iêmen, informou em um comunicado que "uma operação humanitária em larga escala foi conduzida para recuperar os corpos de migrantes que se afogaram no mar enquanto tentavam se infiltrar no território iemenita a bordo de barcos de traficantes de pessoas do Chifre da África". Os corpos recuperados, muitos dos quais foram encontrados em algumas praias, foram transferidos para hospitais na cidade de Zinjibar, informou o departamento.
No ano passado, a OIM registrou pelo menos 558 mortes ao longo da rota do Mar Vermelho, do Djibuti ao Iêmen.
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