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2025.07.03 Incontro con i giovani dell'Estate Ragazzi

O di¨¢logo do Papa com as crian?as: "Construir pontes desde pequenos, nunca promover o ¨®dio"

As perguntas e respostas entre Le?o XIV e as crian?as da Col?nia de F¨¦rias do Vaticano, que se encontraram no dia 3 de julho na Sala Paulo VI. Junto a eles, tamb¨¦m estava um grupo de cerca de 300 crian?as vindas da Ucr?nia, hospedadas na It¨¢lia pela Caritas para o ver?o.

L'Osservatore Romano

"Desde pequenos, podemos aprender a ser construtores de pontes e buscar oportunidades para ajudar o próximo¡±. O Papa está convencido disso. Respondendo às perguntas de algumas crianças que ele encontrou no Vaticano, na última quinta-feira (03), Leão XIV as exortou a buscar a amizade com Jesus participando da Missa, à acolhida dos que são diferentes e a se empenharem na construção da paz. A ocasião foi um encontro na Sala Paulo VI, onde estavam reunidos os mais de 300 participantes do programa "Estate Ragazzi in Vaticano", aos quais se juntaram um número igual de crianças da Ucrânia, hospedadas pela Caritas Italiana.

Respondendo a três perguntas feitas pelas crianças, em representação das diversas faixas etárias, o Pontífice dialogou de improviso com os presentes depois que um dos animadores apresentou a iniciativa que chega à sua 6ª edição.

A Missa quando criança em Chicago

A primeira a se dirigir a Leão XIV foi Giulia, que lhe perguntou se ele ia à Missa quando criança. "Certamente!", foi a pronta resposta. "Sempre, todos os domingos, com meus pais." Em seguida, acrescentou, relembrando as memórias da infância em Chicago: "A partir dos 6 anos, mais ou menos, eu também era coroinha na paróquia. Então, antes de ir para as aulas, para a escola, que era uma escola paroquial, havia a Missa às 6 e meia da manhã e minha mãe sempre nos acordava e dizia: 'Vamos à Missa'. Naquele tempo, servir à Missa era algo que eu gostava muito, porque desde pequeno me ensinaram que Jesus está sempre perto, que o melhor amigo é sempre Ele; e que a Missa era uma maneira de encontrar esse amigo, de estar com Jesus, mesmo antes de fazer a Primeira Comunhão¡±. A esse respeito, o Papa Prevost lembrou que, na época, a celebração "era em latim". "Tínhamos que aprender latim para a Missa, e depois, para mim, que nasci e vivi nos Estados Unidos, mudou para o inglês", comentou. No entanto, o importante, acrescentou, "não era tanto em que língua se celebrava, mas sim ter a experiência de encontrar outros meninos que serviam à Missa juntos"; portanto, "sempre a amizade, e depois essa proximidade com Jesus na Igreja. E assim, era sempre uma coisa muito bonita¡±.

Acolher quem é diferente, construir pontes

Em seguida, Edoardo pegou o microfone e, referindo-se ao tema do programa "Estate Ragazzi in Vaticano ", perguntou ao Papa como as crianças podem acolher quem é diferente. Ao responder, Leão XIV primeiro cumprimentou em inglês o grupo vindo da Ucrânia: "experiências como esta, de encontrar uns aos outros vindos de países diferentes, terras diferentes, línguas diferentes, tantas diferenças que podem existir entre nós, são muito importantes", explicou ele a respeito, exortando-os a viver "a experiência do encontro, de encontrar uns aos outros, de se respeitar e de aprender a ser amigos uns dos outros". Depois, ele continuou em italiano para fazer os outros presentes entenderem como a Ucrânia é "uma terra que está sofrendo muito por causa da guerra". E, justamente focando nas diferenças que certamente existem entre os dois grupos encontrados, começando pela língua falada e pela consequente dificuldade de se entender, ele também disse estar ciente de que "quando encontramos a oportunidade de um encontro, de nos encontrar com o outro, é muito importante aprender a nos respeitar mutuamente, não nos concentrarmos nas diferenças, mas sim ver como viver um encontro com respeito pelo outro, para construir pontes, para construir a amizade, reconhecer que todos podemos ser amigos, irmãos, irmãs e que assim podemos caminhar juntos e seguir em frente¡±. O Papa não escondeu as dificuldades. "Às vezes, é preciso um esforço especial", ressaltou, "porque: 'Mas ele não é como eu, mas ela é diferente... Não fala como eu... Eu o vejo diferente...'"; no entanto, esclareceu, é preciso "aprender a nos respeitar mutuamente, saber que se pode viver o encontro e viver todos como amigos¡±.

"Não entrar em guerra"

Por último, Damiano retomou o tema do conflito na Ucrânia, perguntando o que as novas gerações podem fazer para construir a paz. E o Bispo de Roma respondeu que "mesmo quando pequenos, todos podemos aprender a ser construtores de paz e de amizade". O Papa também ofereceu sugestões práticas: "Não entrar em guerra, em batalha, nunca promover o ódio¡±. Esclarecendo em seguida: "Jesus nos chama a aprender a ser todos amigos, todos irmãos e irmãs. E vivendo essa experiência, somos italianos, americanos, ucranianos, do país de onde viemos, todos somos filhos e filhas de Deus¡±. Daí o convite a aprender desde pequenos "a ter esse respeito mútuo", a "ver no outro alguém como eu", que "não é tão diferente. 'Fala outra língua, não posso dizer nada': não é verdade, também há os gestos! Há uma maneira de se aproximar do outro, pode-se compartilhar um pouco de pão, pode-se procurar como ajudar o outro", porque, concluiu Leão XIV, "até os menores já podem começar a procurar ocasiões e oportunidades" para "serem promotores de paz, promotores de amizade, de amor entre todos¡±.

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05 julho 2025, 09:55