O Papa aos artistas: ¡°Mulheres coprotagonistas da aventura humana"
Vatican News
Depois do encontro com o cardeal José Tolentino de Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação e responsável pelo Pavilhão da Santa Sé na Bienal de Arte de Veneza, o Papa dirigiu-se à Capela da Prisão, na Igreja da Madalena, para encontrar os Artistas. Francisco iniciou seu discurso afirmando que gostaria de enviar a todos a seguinte mensagem: ¡°O mundo precisa de artistas¡±, confirmando que ao lado deles, não se sentia um estranho, sentia-se ¡°em casa¡± e explicou que na verdade se aplica a todo ser humano.
Fobia dos pobres
Enfatizando em seguida que ¡°seria importante que as várias práticas artísticas pudessem se estabelecer em todos os lugares como uma espécie de rede de cidades refúgio, colaborando para libertar o mundo de antinomias insensatas e já vazias¡±, disse o Papa, ¡°que tentam se apoderar no racismo, na xenofobia, na desigualdade, no desequilíbrio ecológico e na aporofobia, esse terrível neologismo que significa ¡®fobia dos pobres¡¯. Por trás dessas antinomias, há sempre a rejeição do outro.
Irmãos em todos os lugares
E fez um importante apelo aos artistas pedindo ¡°imaginem cidades que ainda não existem no mapa: cidades onde nenhum ser humano é considerado um estranho. É por isso que quando dizemos ¡®estranhos em todos os lugares¡¯, estamos propondo ¡®irmãos em todos os lugares¡¯".
"Com os Meus Olhos"
Ao se referir ao título do Pavilhão da Santa Sé que tem como título ¡®Com os Meus Olhos¡¯ disse:
Mulheres coprotagonistas da aventura humana
Depois de afirmar que ¡°ninguém tem o monopólio da dor humana¡±, recordou que ¡°há uma alegria e um sofrimento que se unem no feminino de uma forma única e que devemos ouvir, porque elas têm algo importante a nos ensinar¡±, citando artistas como Frida Khalo, Corita Kent ou Louise Bourgeois. Concluindo:
Por fim concluiu recordando "a pergunta que Jesus fez às multidões a respeito de João Batista: "Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Mas, que fostes ver? (Mt 11, 7-8). Guardemos essa pergunta em nosso coração", concluiu o Papa, "ela nos impulsiona para o futuro¡±.
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