Papa Francisco: enfermeiros e parteiras fazem um trabalho precioso
Jane Nogara - Cidade do Vaticano
Um trabalho precioso para uma nobre profissão. São palavras do Papa Francisco, no final do Angelus deste domingo (19) dedicadas aos trabalhadores da saúde: os enfermeiros e as parteiras. Nas palavras do Papa ele expressa-se como ¡°obstetras¡± que na Itália são profissionais (não médicos) especializados em parto.
O Santo Padre assim se expressou:
Enfermeiros e parteiras no mundo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que 2020 será o Ano Internacional do enfermeiro e da parteira. A designação, declarada no início de 2019, foi aprovada pelos Estados-membros da Organização na 72.ª Assembleia Mundial de Saúde, que teve lugar em Genebra, entre 20 e 28 de maio de 2019.
De acordo com dados da OMS, mais de 50% dos serviços de saúde são compostos por enfermeiros e parteiras, tornando-os indispensáveis na prestação de Cuidados de Saúde. Segundo recentes estatísticas , no mundo há 22 milhões de enfermeiros e 2 milhões de parteiras e 70% dos casos são mulheres. Todavia permanece uma carência global dos dois perfis, principalmente no sudeste asiático e África.
Até 2030, a Organização estima que seja necessário 18 milhões de trabalhadores da saúde para responder às necessidades crescentes, sendo metade desse número constituído por enfermeiros e parteiras.
Reconhecimento da profissão
Para o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), ¡°sem enfermeiras e parteiras, não alcançaremos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ou a cobertura universal de saúde.¡±
Com estas iniciativas, espera-se ampliar o reconhecimento sobre os benefícios da assistência de enfermeiras e parteiras qualificadas através de ações políticas de valorização e suporte ao trabalho de enfermeiras e parteiras em todas as partes do mundo.
A decisão de comemorar refere-se ao bicentenário do nascimento de Florence Nightingale, fundadora da enfermagem moderna, conhecida como ¡°a senhora da lanterna¡± porque costumava andar pelos corredores do hospital militar da Crimeia, onde tinha sido enviada em 1854, com um lampião a óleo.
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