Papa aos refugiados: "A nossa in¨¦rcia ¨¦ pecado!¡±
Jane Nogara - Cidade do Vaticano
Na manhã desta quinta-feira (19) o Papa Francisco encontrou um grupo de refugiados que chegou recentemente da Ilha de Lesbos, na Grécia por meio dos corredores humanitários. Em Lesbos agrupam-se os migrantes vindos de vários países em guerra, principalmente do Oriente Médio. Na ocasião o Papa posicionou uma cruz no acesso do Palácio Apostólico do Pátio do Belvedere que recorda os migrantes e refugiados.
Migrantes: implacável compromisso da Igreja
Francisco iniciou seu discurso mostrando um colete salva-vidas que lhe fora entregue por uma equipe de resgate: ¡°Este colete ¨C disse ¨C pertencia a uma menina que morreu afogada no Mediterrâneo. Eu repassei aos dois subsecretários da Seção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral dizendo-lhes: ¡®Esta é a missão de vocês!¡¯. Isso representa o implacável compromisso da Igreja em salvar as vidas dos migrantes, para poder acolhê-los, protegê-los, promovê-los e integrá-los¡±.
Depois de recordar das muitas vidas humanas perdidas na travessia do Mediterrâneo para tentar encontrar nova vida na Europa, Francisco disse que as mortes foram causadas pela injustiça.
A cruz com o colete
Ao apresentar a cruz, o Papa explicou que o colete está ¡°vestindo¡± a cruz de resina para exprimir a experiência espiritual que ele percebeu nas equipes de resgate. E recordou que ¡°na tradição cristã a cruz é símbolo de sofrimento e de sacrifício, mas também de redenção e de salvação¡±.
Depois explicou:
em seguida o Papa Francisco exorta:
Agradecimento aos não indiferentes
E o Papa fez um agradecimento: ¡°Agradeço ao Senhor por todos os que decidiram não ficar indiferentes e se empenham em socorrer um desventurado no caminho para Jericó, sem fazer perguntas sobre como ou porque tenha acabado nesta situação¡±.
Por fim afirmou que para buscar soluções é preciso ¡°denunciar e perseguir os traficantes que exploram e maltratam os migrantes, sem temor de revelar conivências e cumplicidades com as instituições. É preciso colocar de lado os interesses econômicos e pôr no centro a pessoa, cuja vida e dignidade são preciosas aos olhos de Deus¡±.
Concluindo o Papa disse:
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