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Papa aos jovens: seguir Jesus ¨¦ uma aventura apaixonante

Aos milhares de jovens lituanos, Francisco aconselhou que resgatem as ra¨ªzes ouvindo os av¨®s e as hist¨®rias do passado.

Cidade do Vaticano

O encontro com os jovens na Praça da Catedral de Vilnius concluiu o primeiro dia da viagem apostólica do Papa Francisco aos países bálticos.

Em seu discurso, o Pontífice insistiu em dois conceitos: no sentimento de pertença e no fato de que não estamos sós.

Não somos pessoas sem raízes

Antes de se dirigir aos jovens, o Papa ouviu a experiência de vida de Mônica, marcada pela condição e morte do pai, e Jonas, que viveu o drama de uma doença.

¡°Não permitam que o mundo os faça crer que é melhor caminhar sozinhos¡±, disse Francisco, exortando os jovens a caminharem contracorrente diante do individualismo que isola, torna egocêntricos e vaidosos.

¡°A nossa verdadeira identidade pressupõe a pertença a um povo. Não existem identidades ¡®de laboratório¡¯. Cada um de nós conhece a beleza mas também a fadiga e, muitas vezes, a tribulação de pertencer a um povo. Aqui está enraizada a nossa identidade; não somos pessoas sem raízes.¡±

Jesus e eu, maioria absoluta

Além do povo, a oração também nos oferece esse sentimento de pertença.

¡°Sem a oração, como faríamos para não pensar que tudo depende de nós, que estamos sozinhos numa luta corpo a corpo com a adversidade? ¡®Jesus e eu, maioria absoluta¡¯¡±, disse Francisco, citando uma frase do Santo Alberto Hurtado.

A experiência de ajudar os outros também é fundamental, lembrou o Papa. ¡°Ver a fragilidade dos outros situa-nos na realidade, impede-nos de viver debruçados sobre as nossas feridas.¡±

Seguir Jesus é uma aventura apaixonante

Por isso, exortou Francisco, sejam corajosos.

¡°Seguir Jesus é uma aventura apaixonante que enche de significado a nossa vida, faz-nos sentir parte de uma comunidade que nos encoraja e acompanha, compromete-nos no serviço. Queridos jovens, vale a pena seguir Cristo, não tenhamos medo de participar na revolução a que Ele nos convida: a revolução da ternura.¡±

Caminho sim, labirinto não

A vida é sempre uma caminhar, disse por fim o Pontífice.

O perigo maior é confundir o caminho com um labirinto: girar sem sentido pela vida, girar sobre si mesmo, sem tomar a estrada que faz avançar.

¡°Não sejam jovens de labirinto, de onde é difícil sair, mas jovens a caminho¡±, foi a recomendação final de Francisco.

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22 setembro 2018, 15:32