Dia Mundial contra a escravid?o infantil, o pensamento do Papa
Cidade do Vaticano
Um ¡°flagelo¡±, um ¡°fenômeno deplorável¡±, que fere a dignidade dos menores, que os priva do direito de uma infância tranquila, com educação, amor familiar e escolarização.
São palavras usadas pelo Papa Francisco em várias ocasiões, ao condenar o trabalho infantil que leva à escravidão de crianças.
A coragem de di Iqbal Masih
Hoje, 16 de abril, recordamos deste menino, com a celebração do Dia Mundial contra a Escravidão Infantil, pois Iqbal Masih foi assassinado aos 12 anos ao se tornar uma pessoa ¡°incômoda¡±, por denunciar as máfias nas fábricas têxteis do Paquistão.
Aos cinco anos foi cedido pela família a um fabricante de tapetes, onde começou a trabalhar com outras crianças na fábrica, sem nenhuma liberdade, explorado, punido severamente por qualquer erro e maltratado nas tentativas de rebelião.
Quem vive do trabalho escravo, não têm o amor de Deus no coração
Vocês pensam que as pessoas que vivem do trabalho escravo, que exploram os outros, têm o amor de Deus no coração?", dizia Francisco na Audiência Geral de 11 junho de 2014, ao falar do temor de Deus. Não, eles não têm temor de Deus e não são felizes. Não o são. Que o temor de Deus os leve a compreender que um dia tudo acaba e que deverão prestar contas a Deus.
Não a modelos econômicos que levam à exploração de menores
Falando ao Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé para as felicitações de início de ano, em janeiro passado, Francisco, falou sobre o flagelo da exploração de menores por modelos econômicos equivocados, chamando a atenção dos governos, como já fizera várias vezes, para que encontrem estratégias políticas adequadas.
Não se pode pensar em projetar um futuro melhor ¨C dizia ¨C nem esperar construir sociedades mais inclusivas, se se continua a manter modelos econômicos orientados para o lucro e a exploração dos mais fracos, como as crianças.
Jamais sufocar nas crianças o impulso da esperança!
Na Audiência de 12 de junho de 2013, Papa Francisco recordava com firmeza o direito das crianças e o dever dos adultos, ou seja, o direito à serenidade e à infância:
Todas as crianças ¨C dizia na ocasião - devem poder brincar, estudar, rezar e crescer, no seio das respectivas famílias, e isto num contexto harmonioso, de amor e de tranquilidade. Trata-se de um seu direito e de um nosso dever. No entanto, em vez de as fazer brincar, muitas pessoas transformam-nas em escravos: este é um flagelo! Uma infância tranquila permite às crianças olhar com confiança para a vida e para o futuro. Ai de quantos sufocam nelas o impulso alegre da esperança!
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