Das religi?es o "n?o" ¨¤ guerra: o »å¾±¨¢±ô´Ç²µ´Ç, ¨²nico caminho para superar os conflitos
Vatican News
Aprofundar a confiança e a compreensão mútua entre líderes religiosos para apoiar os esforços de reconciliação e identificar os desafios para alcançá-los; facilitar um diálogo inter-religioso significativo, radicado nos princípios fundamentais de cada tradição; promover a colaboração multirreligiosa com líderes políticos para promover iniciativas de paz em nível local, com foco na prevenção de conflitos e na resposta humanitária; fortalecer alianças com formuladores de políticas, entidades intergovernamentais e a sociedade civil para aprimorar os esforços globais de construção da paz: estes foram os principais temas abordados durante a mesa-redonda, concluída em Tóquio, no Japão, promovida pela organização internacional Religions for Peace (Religiões pela Paz), uma importante organização inter-religiosa em nível internacional.
Confiança e esperança
O evento contou com a presença de numerosos representantes do cristianismo em todas as suas diferentes vertentes e, ademais, de líderes do islamismo, budismo, hinduísmo, judaísmo, confucionismo, xintoísmo, sikhismo, taoísmo e religiões tradicionais, mas também de líderes de países atualmente afetados por conflitos. Todos juntos para dizer não à guerra e tentar construir sociedades em plena harmonia. "Esperamos que este mundo envolvido em conflitos possa se curar e que possamos retornar a um período de relativa calma, harmonia e tolerância. Devemos acreditar e ter esperança, especialmente neste Ano Jubilar", explica Luigi De Salvia, presidente de Religiões pela Paz Itália, à mídia vaticana. "A confiança e a esperança ¡ª acrescenta ¡ª devem estar sempre presentes; é como quando a um doente é proposto um tratamento para se curar; o doente deve acreditar nele, caso contrário, os esforços feitos serão em vão. Da mesa-redonda de Tóquio, espero que uma nova abordagem, um novo pensamento possa nascer. Espero que haja uma reafirmação da continuidade do compromisso." De fato, o objetivo do evento era oferecer um espaço crucial para o diálogo inter-religioso e a colaboração multirreligiosa com líderes políticos para abordar as crises globais em todas as etapas do ciclo de conflito, desde a criação da paz até a reconciliação a longo prazo. Fundado em 1970 em Kyoto, no Japão, o organismo internacional Religions for peace está comprometido com a cooperação multirreligiosa pela paz, baseada no princípio do profundo respeito pelas diferenças religiosas.
Atenção especial à Ucrânia, Faixa de Gaza e Mianmar
Como uma rede internacional de comunidades que inclui mais de 90 países, o organismo internacional está comprometido com a resolução de conflitos, assistência humanitária e outras atividades de construção da paz por meio do diálogo e da cooperação entre religiões em nível internacional, regional e nacional, em todos os continentes, e está presente, em particular, em alguns dos lugares mais problemáticos do planeta. Durante os trabalhos, foi dada atenção especial à Ucrânia, Faixa de Gaza e Mianmar, "um país que foi mencionado diversas vezes pelo Papa Francisco e também por Leão XIV", acrescenta De Salvia. Por fim, a mesa-redonda também contou com a participação do cardeal Charles Maung Bo, arcebispo de Yangun e coordenador de Religiões pela Paz em Mianmar. Um futuro encontro será dedicado a esta nação para sensibilizar a opinião pública sobre o que está acontecendo no país do sudeste asiático.
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