Terremoto em Kamchatka, entre os mais fortes j¨¢ registrados. Alerta de tsunami no Hava¨ª
Vatican News
O tremor que atingiu o extremo oriente da Rússia às 8h25, horário do Japão (noite de terça-feira no Brasil), já foi classificado como um dos terremotos mais fortes já registrados no mundo. O epicentro do abalo sísmico, com magnitude verificada de 8,8, foi localizado a uma profundidade de aproximadamente 20 km e a 119 km de Petropavlovsk, uma cidade de 180.000 habitantes na península de Kamchatka. Segundo relatos, houve danos ingentes - a fachada de um jardim de infância desabou - e feridos, nenhum gravemente, além de várias quedas de energia e interrupções no serviço de telefonia móvel. O movimento telúrico precedente mais grave na área altamente sísmica remonta a 1952.
Tremores secundários e ondas anômalas
Já foram registrados tremores secundários - 36 deles, variando em magnitude de 6,9 a 4,7 - e os especialistas preveem que podem durar até um mês, com o terremoto da noite passada sendo descrito como um "evento único". O que agora causa preocupação é o alerta de tsunami emitido em muitas partes do mundo: uma onda inicial de três a quatro metros já atingiu Yelizovsky, também em Kamchatka, enquanto outra onda, de menor altura, atingiu a área costeira de Severo-Kurilsk, o principal assentamento nas ilhas russas Curii, no Pacífico. Enquanto isso, o Japão evacuou mais de 900.000 pessoas ao longo da costa e interrompeu o transporte; nenhuma anomalia foi relatada em usinas nucleares.
Alerta de tsunami em todo o Pacífico
O alerta também foi emitido no leste da China, já lidando com a chegada do tufão CoMay, e nas Filipinas. Do outro lado do oceano, o Alasca está em alerta para ondas que podem chegar a um metro, e o Havaí, onde as escolas foram fechadas por precaução. O alerta máximo para ondas anômalas também afetou o México, o Peru, o Chile e a Nova Zelândia.
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