EUA condenam san??es impostas a dois ministros israelenses
Vatican News
A condenação dos Estados Unidos vem por meio de uma nota assinada pelo secretário de Estado Marco Rubio: as sanções a dois membros do governo israelense impostas pelo Reino Unido, seguido por Canadá, Noruega, Nova Zelândia e Austrália "não favorecem os esforços para alcançar um cessar-fogo, a libertação de reféns e o fim da guerra". Em seguida, de Washington, o convite para focar no verdadeiro inimigo: o Hamas.
A medida
"Incitação à violência extremista e violação dos direitos humanos": estas são as razões para as sanções impostas a dois ministros da extrema direita do governo israelense, o ministro da Segurança nacional, Ben Gvir, e o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, inicialmente pelo Reino Unido, seguido por Canadá, Noruega, Austrália e Nova Zelândia. As sanções incluem a proibição de entrada nesses países e o congelamento de bens. Trata-se de um sinal político para os massacres em Gaza e a ocupação cada vez mais violenta da Cisjordânia, explicam os países promotores.
Conversa telefônica entre Trump e Netanyahu
O presidente estadunidense, Trump, telefonou para o primeiro-ministro israelense, Netanyahu, para instá-lo a pôr fim à guerra e alcançar uma paz verdadeira e duradoura, a fim de facilitar também as negociações com a Arábia Saudita e o Irã, para o qual o convidou a parar de ameaçar atacar suas instalações atômicas. Em resposta, o primeiro-ministro israelense definiu as negociações com Teerã como "vagas". Segundo fontes da imprensa, Trump teria oferecido ao Hamas também algumas garantias para o fim do conflito.
Declarações de Abu Mazen
Esta terça-feira, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Abu Mazen, também se manifestou a favor da desmilitarização do Hamas, propondo novamente remover do grupo o governo de Gaza e sua substituição por uma força de tropas árabes: essas são as medidas que a comunidade internacional deve promover para interromper a espiral de violência nos territórios palestinos. Abu Mazen presidirá a próxima conferência sobre a solução de dois Estados em Nova York, juntamente com o presidente francês, Macron, de 17 a 21 de junho.
As vítimas em Gaza
Por fim, no território palestino, a Al Jazeera relata pelo menos 60 mortos nas últimas 24 horas na Faixa de Gaza, alguns deles perto dos centros de distribuição de ajudas humanitárias da Fundação Humanitária de Gaza, apoiada por Israel e pelos Estados Unidos.
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