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Autoridades ucranianas mostram pris?o russa com c?mara de tortura em vilarejo na regi?o de Kharkiv. Autoridades ucranianas mostram pris?o russa com c?mara de tortura em vilarejo na regi?o de Kharkiv. 

Hot¨¦is com jornalistas na Ucr?nia s?o alvos de ataques russos, denuncia RSF

No encontro com os jornalistas na Sala Paulo VI, o Papa Le?o XIV reiterou "a solidariedade da Igreja para com os jornalistas presos por terem procurado relatar a verdade, e pediu "a liberta??o desses jornalistas que se encontram na pris?o. A Igreja reconhece nestes testemunhos a coragem de quem defende a dignidade, a justi?a e o direito dos povos a serem informados, porque s¨® os povos informados podem fazer escolhas livres".

Vatican News

¡°Permiti-me, então, que hoje reitere a solidariedade da Igreja para com os jornalistas presos por terem procurado relatar a verdade, e que, com estas palavras, peça a libertação desses jornalistas que se encontram na prisão. A Igreja reconhece nestes testemunhos - penso naqueles que narram a guerra mesmo à custa da própria vida - a coragem de quem defende a dignidade, a justiça e o direito dos povos a serem informados, porque só os povos informados podem fazer escolhas livres. O sofrimento destes jornalistas presos interpela a consciência das nações e da comunidade internacional, chamando-nos a todos a salvaguardar o bem precioso da liberdade de expressão e de imprensa. (Leão XIV)¡±

As organizações Repórteres Sem Fronteiras (RSF, sigla em francês) e denunciam a "estratégia deliberada" da Rússia do ditador Vladimir Putin de bombardear hotéis ucranianos onde estão hospedados jornalistas, com o objetivo de "silenciá-los".

De fevereiro de 2022 a meados de março de 2025, relatam as duas ONGs, 31 ataques russos atingiram 25 hotéis na Ucrânia. Somente um desses hotéis ¨C localizado "principalmente em regiões próximas ao front", como Kharkiv (nordeste), Donetsk (leste), Dnipro (centro), Odessa (sul) e Kiev ¨C "era usado pelo exército", enquanto "os outros abrigavam civis". Entre estes, havia "25 jornalistas e profissionais da mídia" que "se viram sob bombardeio", deploram as duas organizações, evocando possíveis "crimes de guerra".

Um deles, o britânico Ryan Evans, conselheiro de segurança da Reuters, foi morto em agosto em Kramatorsk (leste) enquanto pelo menos outros sete profissionais da informação ficaram feridos.

A maioria dos ataques teria ocorrido à noite, quando os hotéis ficam mais movimentados. Além disso, pelo menos 15 ataques foram realizados "com mísseis russos Iskander 9K720, conhecidos por sua precisão", apontam as ONGs, denunciando bombardeios "metódicos e coordenados".

Segundo Pauline Maufrais, correspondente da RSF na Ucrânia, esses ataques "não são casua nemis aleatórios", pelo contrário, "visam reduzir a cobertura jornalística da guerra".

O que aconteceu com a jornalista Victoria Roshchyna em cativeiro? "A última tarefa de Victoria".

Iniciativa internacional Viktoriia Project¡¯

 

Ukrainska Pravda, o jornal para o qual a repórter ucraniana ????????? ???????? trabalhou como freelancer, lançou a iniciativa internacional ¡®Projeto Viktoriia¡¯ para investigar as circunstâncias de sua prisão e morte, bem como aquelas dos ucranianos mantidos em cativeiro na Rússia.

A repórter, de 27 anos, foi capturada pela Rússia agosto de 2023, enquanto trabalhava nos territórios ocupados onde procurava documentar a violência infligida nas prisões secretas onde 16.000 opositores, políticos e jornalistas ucranianos acusados ??de resistência estão detidos.

Ela foi presa em Enerhodar, no Oblast da usina nuclear de Zaporizhzhja, sendo transferida para a Rússia, onde permaneceu até sua morte. Somente em maio de 2024 a Rússia admitiu tê-la prendido. Poucos meses depois, em 10 de outubro, a Ucrânia confirmou sua morte sob custódia russa.

Em fevereiro de 2025, a Rússia devolveu os corpos de 757 prisioneiros de guerra à Ucrânia. Entre eles estava o de Roshchyna, erroneamente identificado em documentos russos como um "homem não identificado" e marcado com o número 757 e a inscrição §³§±§¡§³ (Spas), sigla para "insuficiência cardíaca" em russo. Seu corpo, com sinais de tortura, estava sem cérebro, olhos e laringe, de acordo com uma investigação de um grupo de jornais internacionais.

Segundo muitos repórteres ucranianos, essa foi uma escolha intencional: jornalistas não devem pensar, observar, informar. "A Rússia ¡ª disse a porta-voz da Comissão Europeia, Anitta Hipper ¡ª nunca perde a oportunidade de mostrar sua brutalidade desprezível contra os ucranianos, matando e torturando". Na verdade, "isso demonstra claramente ¡ª acrescentou ¡ª que a ocupação russa não é uma opção segura para os ucranianos".

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16 maio 2025, 09:51