Novas conversa??es entre EUA e Ucr?nia em Riad. A quest?o nodal do Mar Negro
Vatican News
As lideranças dos EUA e da Rússia estão ocupadas avaliando os resultados da longa sessão de negociações de segunda-feira em Riad. De acordo com o presidente Trump, os estadunidenses estão envolvidos em duas mesas paralelas com os emissários de Kiev e Moscou: ¡°Também estamos falando sobre as linhas de demarcação em torno da usina de Zaporizhia¡±, diz, de Washington, o presidente. Mas na Arábia Saudita, as fronteiras territoriais também teriam sido discutidas, e não apenas as áreas de interesse energético.
A hipótese de um cessar-fogo no Mar Negro
Da reunião a portas fechadas com os russos surgiu também a hipótese de um cessar-fogo no Mar Negro, em perspectiva, para permitir que a Ucrânia exporte grãos produzidos no país e a Rússia fertilizantes e produtos agrícolas. O principal freio a uma trégua geral é o Kremlin, que falou em ¡°muitos aspectos a serem trabalhados¡±, esclarecendo que as delegações não assinariam nenhum documento.
Troca de acusações entre Moscou e Kiev
¡°A guerra foi trazida pela Rússia e é aí que tem que ser repelida, ela tem que ser forçada à paz e pressionada até que a segurança seja alcançada¡±, afirma o presidente ucraniano. Os dois exércitos continuam a se enfrentar: de acordo com as autoridades e a mídia russa, um ataque direcionado pela artilharia ucraniana matou seis pessoas, incluindo dois jornalistas e seu motorista em uma missão nas áreas controladas pela Federação na região de Luhansk. ¡°Levantaremos a questão na próxima reunião nas Nações Unidas¡±, anunciou a delegação de Moscou. Zelensky deplora o ataque russo em Sumy a uma escola e a vários edifícios residenciais: quase 90 pessoas ficaram feridas, incluindo pelo menos 17 crianças. Enquanto isso, seus emissários em Riad se preparam para uma nova rodada de negociações com os enviados dos EUA. ¡°Ainda estamos trabalhando com os estadunidenses¡±, filtra um membro da delegação ucraniana para um grupo de jornalistas. Na segunda-feira, os repórteres foram obrigados a sair do hotel Ritz-Carlton, em Riad, pelos serviços de segurança sauditas, enquanto as negociações entre os EUA e a Rússia estavam em andamento.
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