Puerto Maldonado: povos ind¨ªgenas com o Papa em defesa da Amaz?nia
Cristiane Murray - Puerto Maldonado
Por um dia, sexta-feira, 19 de janeiro, a cidade de Puerto Maldonado se transformará uma grande cúpula ecológica: holofotes do mundo inteiro apontarão para esta localidade na tríplice fronteira do Peru com Bolívia e Brasil.
Em relação a Paris 2015 ou Bonn 2017, haverá duas diferenças: não serão os poderosos a se reunir, mas os povos pobres da Amazônia; e com eles, estará o Papa Francisco, seu principal aliado na defesa da Casa Comum. Para o encontro com o Papa no Coliseu Madre de Dios, cerca de 2000 indígenas chegarão em caravanas do Brasil e da Bolívia, e a Comissão organizadora está preparando traslado, alimentação e mobilidade local para os visitantes.
Juan Carlos Navarro, coordenador geral da visita de Francisco a Puerto Maldonado, informou que há mais de um mês os povos indígenas das áreas ao redor do Vicariato Apostólico estão sendo convocados.
Para os vicariatos irmãos ¨CSan José del Amazonas, Pucallpa, Jaén, Requena, Yurimaguas, Iquitos y San Ramón¨C o Ministério da Cultura se comprometeu em financiar o traslado de trinta representantes para cada.
Até hoje, localmente, já está confirmada a participação de mais de 30 comunidades nativas. De Porto Velho (RO), partirão 55 indígenas e do estado do Acre, 45.
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