Cardeal Sepe e sua miss?o na Ucr?nia
Vatican News
O arcebispo emérito de Nápoles, cardeal Crescenzio Sepe, estará na cidade ucraniana de Lviv de quinta, 4 de setembro, até a segunda-feira, 8, como enviado do Papa Leão XIV, para as celebrações do 650º aniversário da fundação da Metropolia.
O purpurado participará de momentos de orações pela paz, encontros com políticos (um com o prefeito de Lviv já está na agenda), visitará um hospital, um cemitério de guerra e um centro de acolhimento. Mesmo com a guerra em curso, será lançada durante a visita a pedra fundamental de uma igreja dedicada a Nossa Senhora da Misericórdia.
Esta missão, explicou o cardeal Sepe, também visa aproximar o Santo Padre de um povo que atravessa um momento difícil. "A Igreja não tem drones nem mísseis - explicou -. Nossa única arma é a oração, e todos devemos rezar juntos pela paz." "Temos o dever de dar esperança a essas pessoas", ressaltou.
Em declarações a jornalistas em Nápoles, na véspera de sua partida, o cardeal Sepe afirmou ter recebido um telefonema da Secretaria de Estado nas últimas semanas, anunciando o desejo de Leão XIV de lhe confiar essa tarefa: "Sou um homem idoso - acrescentou em tom de brincadeira - mas imediatamente disse sim, porque cada desejo do Papa é uma ordem".
O cardeal Sepe estará acompanhado por seu secretário, padre Roberto, e o bispo de Cerreto Sannita, dom Giuseppe Mazzafaro. A primeira parada da delegação da Campânia será na Polônia, onde terão um encontro com o cardeal Stanislao Dziwisz, ex-secretário do Papa João Paulo II, antes de seguirem de carro para Lviv.
Na Ucrânia - prosseguiu o cardeal Sepe, que após sua ordenação sacerdotal continuou sua formação na Academia Eclesiástica de Roma (a escola para núncios apostólicos, ou embaixadores da Santa Sé ao redor do mundo) - levarei também o coração da nossa cidade. Sempre houve um bom relacionamento entre a Ucrânia e Nápoles."
Nos últimos anos, a diocese napolitana concedeu aos ucranianos uma igreja no coração de Nápoles, onde são realizadas celebrações nos ritos latino e bizantino. Outra igreja foi cedida aos russos para cultos de rito ortodoxo. "Em Nápoles, criamos assim uma comunhão entre russos, bielorrussos e ucranianos", continuou Sepe, "e Nápoles sempre se mostrou uma cidade acolhedora para todos".
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