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Desarmar a comunica??o com mansid?o e esperan?a

A verdadeira comunica??o sempre abre caminhos, constr¨®i pontes, aproxima pessoas e grupos derramando ternura e compreens?o para todos/as.

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz - Bispo Diocesano de Campos

A mensagem para o 59º Dia mundial das comunicações sociais, apresentada pelo falecido Papa Francisco se inspira no texto da Primeira Carta de Pedro (1 Pd 3, 15-16): ¡°Partilhai com mansidão a esperança que está em vossos corações¡±.

Muito atual e premente focalizada em desarmar e purificar a comunicação e seus processos, afastando o medo a intimidação e o extremismo, que contaminam a convivência levando a polarização e a intolerância. O Papa expressava: ¡°Sonho com uma comunicação que não venda ilusões ou medos, mas seja capaz de dar razões para ter esperança¡±.

Ao mesmo tempo a comunicação superando a tentação do individualismo auto referenciado que torna as infovias em solilóquios ou performances de afirmação narcisista, se colocará sempre ao serviço da paz e mansidão do Reino buscando construir e ser um projeto comunitário que congrega, interage incentivando o diálogo e a partilha.

A verdadeira comunicação sempre abre caminhos, constrói pontes, aproxima pessoas e grupos derramando ternura e compreensão para todos/as.

Neste ano jubilar levemos como ar fresco a brisa da proximidade e solidariedade as prisões, hospitais, periferias, zonas de conflito fazendo ecoar e relembrar que somos construtores da paz e por isso nos tornamos filhos de Deus (Mt 5,9).

É crucial recuperar o foco e resgatar o interesse público e o bem comum contra a ¡°dispersão programada da atenção¡± que nos fragmenta e dissolve na busca de particularismos e hegemonias de grupos financeiros.

Nossa forma de falar e expressar-nos terá sempre como atitude e intenção junto a darmos razões da nossa esperança fazer ressoar com autenticidade a beleza do amor, da ternura de resgatar as pequenas coisas e a singularidade de cada pessoa.

A nossa comunicação nestes tempos de ira e polarização terá como marca sempre como afirma São Pedro a mansidão e o respeito, o tempero do sal da proximidade e acolhida incondicional. Finalmente o Papa nos pede de não esquecer o coração, para além da técnica ou dos protocolos cuidar sempre do coração, de uma comunicação cordial, sensível e compassiva, que gera confiança e esperança, construindo pontesespaços de encontro, canais de entendimento, que possa atravessar os muros e as fronteiras fechadas no nosso tempo.

Contar e tecer narrativas e gestos que possam esperançar e inspirar a vida das pessoas e comunidades, escrevendo na graça do amor e da esperança, que não decepciona, uma nova história. Deus seja louvado!

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29 maio 2025, 10:01