II Congresso da Escola Cat¨®lica em Portugal: que n?o demore mais 20 anos para acontecer
Vatican News
Dom António Augusto Azevedo pediu aos participantes do II Congresso da Escola Católica, realizado nos dias 10 e 11 de outubro em Fátima, em Portugal, que não permitam que a próxima reunião magna ¡°demore 20 anos¡±. O bispo de Vila Real desejou que se reflitam sobre questões estruturantes para as instituições de ensino da Igreja: ¡°o primeiro congresso foi há 20 anos. Deixo um desafio muito simples: não vamos esperar outros 20 anos para o próximo congresso. Num prazo razoável, quatro, cinco anos, possamos reencontrar-nos novamente para celebrarmos o caminho realizado¡±.
Mostrando-se disponível ¡°para todos os desafios que nos trouxerem¡±, o presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé desejou que ¡°a questão da sustentabilidade das escolas esteja salvaguardada¡± e pediu uma reflexão aprofundada sobre a ¡°identidade de cada instituição e projeto¡±. ¡°Com a falta de vocações das congregações religiosas, como estamos a preparar as lideranças laicas das escolas?¡±, interrogou.
O também bispo de Vila Real pediu atenção ¡°à formação de docentes¡± num tempo em que ¡°muitas escolas públicas passam por dificuldades com a falta de professores¡±. ¡°A este nível, e em bom tempo, o Secretariado Nacional de Educação Cristã iniciou um forte investimento no apoio à formação dos docentes de EMRC¡±, indicou.
Esperando o III Congresso
Até ao III Congresso, dom António Augusto Azevedo deixou o que apelidou de ¡°tarefas de casa¡±, em contexto acadêmico e que passam pela reflexão à volta do tema de: ¡°como conciliar na escola católica qualidade de ensino, princípios éticos e educativos básicos, que nunca podemos prescindir, e inovação pedagógica?¡±, questionou. ¡°Se a questão ética e a formação integral são fundamentais, e contamos com a Educação Moral e Religiosa Católicas nas escolas do estado quanto mais não devemos priorizá-las nas nossas escolas católicas¡±, apelou. ¡°Como garantir uma formação integral e de qualidade aos nossos alunos e o espaço da Educação Moral e Religiosa Católica nas escolas católicas?¡±, interrogou. Para o prelado é fundamental o estabelecimento de uma maior ¡°cooperação entre escolas católicas¡± e formas de ¡°reforçar a relação das escolas com a comunidade crist㡱.
No final da sua intervenção, dom António Augusto Azevedo lembrou o pedido recente do Papa Francisco a que se fomente a literatura na formação inicial dos alunos:
O II Congresso da Escola Católica em Fátima foi promovido pela Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) e o Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), e reuniu cerca de 350 educadores católicos sob o tema «Identidade e Pacto num mundo global».
Colaboração: Educris
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