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Vatican News

O 61º Encontro Nacional de Catequese começou nestas terça-feira (2), em Ferragudo, no Algarve, em Portugal, reunindo 88 participantes entre diretores e equipes diocesanas da catequese de todas as dioceses portuguesas. “Esse é um encontro com tradição. Existe como espaço de reunião, de partilha entre os responsáveis e estou certo de que será mais um momento rico em experiências e que nos vai permitir aprofundar aspectos fundamentais numa fase tão importante de lançamento e implementação do Itinerário para a Catequese”, afirma o presidente da CEECDF e bispo de Vila Real, dom António Augusto Azevedo.

Ele se mostra “muito satisfeito” com a forte adesão dos secretariados diocesanos e responsáveis de catequese: “essa adesão é mais um sinal promissor e confirma o que vimos intuindo. Há hoje uma excelente adesão ao novo Itinerário para a catequese que surge naturalmente pela vontade de atualização, por uma disposição interior de apostar e fazer melhor catequese”, explica dom António.

Sob o tema «Identidade e Ministério do Catequista: Desafios Pastorais» a iniciativa contou com a presença do Pe. Manuel Queirós, da Diocese de Vila Real, que trouxe à reflexão o tema «A identidade do catequista no Diretório e no hoje da Evangelização». Nesta quarta-feira (3), os trabalhos iniciam com a conferência «O ministério do catequista nos Documentos “Antiquum Ministerium” e “Ministérios Laicais para uma Igreja Ministerial” e no hoje da Igreja», com o cónego Luís Miguel Rodrigues, da Arquidiocese de Braga.

Após, os participantes refletem sobre «O catequista instituído na liturgia e na vida da comunidade… a partir do Ritual de Instituição de Catequistas», com a intervenção do padre Carlos Aquino, da Diocese do Algarve. Na sequência, os participantes reúnem-se por grupos de trabalho para refletir sobre “a Instituição do Ministério de Catequista”.

“Há um caminho a fazer em cada igreja, em dada diocese, em cada país sobre o ministério do Catequista. O Santo Padre abriu esta possibilidade, e em nível nacional este encontro é mais um passo neste caminho”, explica dom António Augusto Azevedo que considera que “o momento e a circunstância da sua implementação competirão sempre a cada diocese”. “O fundamental é a descoberta de Cristo ressuscitado. O encontro que cada um faz com Ele. Tudo brota daí e o resto virá por acrescimento. Com ou sem instituição formal percebemos que temos, em Portugal, catequistas empenhados, dedicados à transmissão da fé das novas gerações”.

A quarta-feira (3) termina com a celebração da eucaristia presidida por dom Manuel Quintas, bispo do Algarve, na Sé de Faro. 

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