Mutir?o final 6? Semana Social Brasileira: ¡°transforma??o social e ambiental"
Padre Modino ¨C Regional Norte 1 da CNBB
O Mutirão final pretende ser ¡°um momento forte da nossa caminhada como Igreja e como povo de Deus¡±, segundo dom José Valdeci Mendes Santos, para que ¡°em vista do bem-viver dos povos, das comunidades tradicionais, traçarmos o projeto popular que sonhamos e queremos para o nosso Brasil¡±, destaca o presidente da Comissão para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Segundo o bispo da diocese de Brejo (MA), estamos diante de ¡°um momento de fortalecimento da nossa caminhada como Igreja, nessa proposta de uma transformação de uma sociedade mais justa, mais fraterna¡±.
No decorrer desse Mutirão, ¡°a metodologia tem pensado um caminho em que se possa incluir todo o processo vivenciado nesses últimos anos¡±, ressalta Alessandra Miranda, secretária executiva da 6ª Semana Social Brasileira. Isso num encontro que ¡°vai recolhendo um percurso bem longo, quase quatro anos, mas que nestes últimos messes tem dado uma acelerada grande¡±, segundo o padre Dário Bossi, assessor da Comissão para a Ação Sociotransformadora da CNBB, que afirma que ¡°em todos os territórios trabalhamos e aprofundamos os temas de terra, teto e trabalho, preparando um projeto popular sobre o bem-viver dos povos¡¯.
O missionário comboniano ressalta a importância dos ¡°diversos projetos de incidência política a partir da Igreja, preparados nos territórios, que vão se costurando como um mosaico que irá compor a imagem da Igreja comprometida¡±. Para avançar nesses processos, ele disse que esses três dias ¡°serão um desfecho e um relance para pensar daqui para frente qual o papel para uma transformação social e ambiental da realidade a partir da nossa f顱.
O Mutirão final é uma oportunidade para ¡°comemorar esse ciclo de trabalho coletivo¡±, segundo Sandra Quintela. A membro da Rede Jubileu Sul Brasil e da equipe executiva da 6ª Semana Social Brasileira relata as atividades realizadas ao longo dos últimos anos: cursos de formação e economia política, uma missão solidariedade com os povos quilombolas afetados pelo agronegócio no Maranhão, atividades de formação com as mulheres em sete capitais do Brasil, trabalhando o direito à moradia e cobrando as dívidas sociais que existem com as mulheres das periferias urbanas no Brasil, que estão à mingua nas ocupações.
Diante das muitas atividades e processos, principalmente coletivos, Sandra Quintela lembra o lançamento de um plebiscito popular em busca de uma grande escola de formação e educação popular no Brasil, com o objetivo e metas comuns. Mais um passo num caminho de compromisso com as pessoas que ¡°arregaçam as mangas no cotidiano da vida, tentando construir uma vida digna, um mutirão pela vida, para todas as pessoas neste país¡±.
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