Carta do 5? Congresso Mission¨¢rio Nacional: um impulso para a miss?o permanente
Vatican News
Em uma carta aos missionários e missionárias das Igrejas locais, o 5º Congresso Missionário Nacional, realizado em Manaus de 10 a 15 de novembro de 2023, começou recordando a grave estiagem na Amazônia e a acolhida da Igreja local. Um Congresso expresivo do ¡°ardor e o testemunho missionário da Igreja no Brasil¡±, com aproximadamente 800 participantes, ¡°para fomentar um novo impulso, novas luzes e novas motivações na caminhada missionária para além de todas as fronteiras¡±.
A missão é o paradigma
Lembrando o tema, ¡°Ide! Da Igreja local aos confins do mundo¡±, e o lema: ¡°Corações ardentes, pés a caminho¡±, o texto recordou o chamado de Papa Francisco ¡°a responder com alegria ao Evangelho que recebemos¡±. Uma carta que afirma que ¡°a missão é o paradigma, o eixo que sustenta e nutre toda a Igreja. Uma missão fundamentada no diálogo recíproco, que possibilita incluir o estranho, as periferias, entrar na casa dos pobres, escutar seus clamores, sem preconceito, crítica, arrogância ou rejeição, desde a lógica diferente de Deus. Uma missão que inclui a todos, e que gera espaços de escuta e comunhão¡±.
¡°Uma Igreja sinodal em missão até os confins do mundo que cruza fronteiras e vive a ministerialidade e a corresponsabilidade, superando o clericalismo. Uma Igreja samaritana que se concretiza no amor a aqueles que vivem nas periferias geográficas e existenciais. Uma Igreja para todos e todas. Uma Igreja encarnada, não colonial, não de conquista, mas pautada por uma missão de encontro e sem medo do diferente¡±, destacou o texto.
Pistas para as quatro prioridades
A carta reafirma a relevância e a atualidade do Programa Missionário Nacional (PMN), e indica algumas pistas para a ampliação e a dinamização das quatro prioridades do Programa Missionário Nacional: formação missionária, animação missionária, missão ad gentes, compromisso profético-social, colocando em destaque alguns elementos para uma das prioridades.
Diante disso, o texto afirma que ¡°queremos, como os discípulos de Emaús, continuar tecendo caminhos de busca, de escuta e de transformação para que o Ressuscitado abra os nossos olhos, converta os nossos corações e nos impulsione para a missão permanente. Somos inspirados a reconhecer sua presença no cotidiano dos povos, em suas sabedorias, suas culturas, seus ritos, seus territórios e suas histórias¡±.
Para isso é pedido ¡°a força da Divina Ruah para sairmos ao encontro dos pobres e dos outros, servindo ao Reino de Deus com coração sem fronteiras e pés a caminho¡±, e a companhia de Maria, Mãe da Amazônia, ¡°em nossa saída missionária das Igrejas locais até os confins do mundo¡±.
Fonte: POM
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