P¨¢roco de Gaza: na Terra Santa ¨¦ a hora da Paix?o
Federico Piana ¨C Vatican News
Como se fosse uma Sexta-feira Santa. O pe. Gabriele Romanelli tem diante dos olhos a trágica situação de Gaza e não quer dar uma definição diferente ao Dia de oração, jejum e abstinência pela paz que se realiza em todo o mundo, nesta terça-feira (17/10), em comunhão com a Terra Santa. O pároco da única paróquia latina da cidade mais populosa da Palestina, onde vivem pouco mais de uma centena de católicos, afirma aos meios de comunicação do Vaticano que ¡°a oração solicitada pelo nosso bispo, o cardeal Pierbattista Pizzaballa, patriarca de Jerusalém, é um sinal profético". O sacerdote, com voz emocionada, revela que é imensa a sua alegria em saber que ¡°numerosas dioceses do Planeta se uniram para pedir a Deus o fim de toda violência e de todas as guerras¡±.
Cidade destruída
A fotografia que o sacerdote tirou de Gaza mostra uma cidade quase aniquilada. Milhares de mortos e feridos, alguns dos quais ainda sob os escombros, que, segundo Romanelli, ¡°ainda não foram salvos e dificilmente poderão sê-lo¡±. ¡°Falta tudo - acrescentou - água, luz, alimentos, medicamentos. Depois, com a chegada das chuvas o frio também começou. Uma situação insustentável para milhares de pessoas deslocadas que perderam suas casas e já não sabem para onde ir¡±.
Silêncio e oração
O pe. Romanelli pede a cessação imediata dos bombardeamentos e a abertura de corredores humanitários que permitam, especialmente aos feridos, sair de Gaza para serem curados. Seria um farol de esperança. ¡°Os cristãos, neste momento, estão em silêncio. Um silêncio que nos lembra o profeta Jeremias: é bom que o homem espere em silêncio a redenção do Senhor. Mas, quando podem, rezam intensamente diante do Santíssimo Sacramento e rezam diariamente o Terço¡±, ressaltou.
A proximidade do Papa
O que é muito encorajador é a presença do Papa que está próximo da dor deles com telefonemas assíduos. ¡°Quando me telefona - confidenciou Romanelli - Francisco diz que está preocupado com a população civil de Israel e da Palestina. Por isso, ele invocou a paz. Ontem recebi o último telefonema: ele me pediu para proteger as nossas crianças e nos deu sua bênção".
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