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Evangelho do domingo Evangelho do domingo  

Reflex?o para o 3? Domingo do Tempo Comum

O importante ¨¦ que saibamos que somos vocacionados a ser no mundo um forte sinal do amor de Deus e tamb¨¦m que nossa rela??o com os nossos queridos e com as obras que estamos ¨¤ frente nos confere a obriga??o de anunciarmos o Reino de Justi?a, Amor e Paz.

Padre César Augusto, SJ

Temos na liturgia deste domingo a demonstração de que Deus escolhe homens comuns para serem seus mensageiros e lhes dá tarefas importantíssimas para a vida e a salvação do povo.

Começando pelo Antigo Testamento, temos no Profeta Jonas 3, 1-5.10, a primeira leitura desta liturgia; a missão do Profeta Jonas, de pregar a conversão, a mudança de vida à população de uma enorme cidade, Nínive; o que ele faz com denodo e viu o resultado positivo, quando o povo muda de vida, se afastando do mau caminho e provocando o perdão de Deus e a suspensão da pena prevista.

Ouça e compartilhe

No Evangelho, Marcos 1, 14-20 temos as vocações dos primeiros discípulos de Jesus, os irmãos Simão e André e, em seguida, a dos outros dois irmãos Tiago e João; todos pescadores que, ao ouvirem o convite do Mestre, imediatamente deixaram o que faziam, para seguir o Rabi, aquele que começara sua pregação logo após a morte de João Batista e, com o mesmo discurso desse e de Jonas, a conversão e a crença na boa nova.

Todos aceitam o convite no ato e aceitam seguir aquele homem indicado pelo Batista. São simples pescadores, sendo que a última dupla pertence a uma família, que poderíamos intitular ¡°empresários da pesca¡±. Enquanto a primeira dupla estava na ação pescando, a segunda, consertava as redes. Ninguém disse ou se perguntou ou perguntou ao próprio Jesus, como irá viver minha família, como irei sustentá-la, nosso pai já não é jovem e somos pobres, quem irá comandar os negócios da família. Não, a resposta foi positiva e sem questionamentos. Conforme Padre Leonel Franca, o tão respeitado fundador da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC- Rio, ¡°com o Absoluto não se regateia, o sacrifício deve ser holocausto¡±, isto é, deve ser total. Eles foram generosos, deixaram tudo, ou seja, o seguimento do Cristo e o anúncio do Reino estavam em primeiríssimo lugar, depois viriam pais, irmãos, sogra, etc.

A segunda leitura, extraída de 1 Coríntios 7, 29-31, nos fala da fragilidade e da fugacidade do tempo, desta nossa vida, tudo é passageiro! Por isso, nada que julgamos ser ou ter, deverá nos confundir a mente e o coração. Quem é proprietário, aja como não sendo, quem tem família, viva como se não tivesse, quem está sob forte emoção, permaneça com serenidade, e vai por aí, porque como algumas pessoas costumam falar ¡°não sou ministro, estou ministro¡±, não tenho família, mas meus entes queridos são de Deus, Ele em um rasgo de generosidade me fez ser chamado e chamar alguém de pai, de mãe, etc. Portanto, o importante é que saibamos que somos vocacionados a ser no mundo um forte sinal do amor de Deus e também que nossa relação com os nossos queridos e com as obras que estamos à frente nos confere a obrigação de anunciarmos o Reino de Justiça, Amor e Paz. Se seremos escutados, isso será outra coisa, façamos nosso dever, sejamos ponte, a concretização do conteúdo anunciado será problema entre a pessoa querida e seu Criador, Deus!

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23 janeiro 2021, 08:00