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Costa do Marfim. A primeira evangeliza??o permanece nosso ponto de partida

"Com o isolamento social, imposto pela Covid-19, n?o pudemos realmente realizar nosso trabalho pastoral como julg¨¢vamos conveniente¡±, conta um mission¨¢rio italiano no pa¨ªs africano. "Tem sido uma grande dor ficar sem missa, cada um rezando isolado em casa. Certamente a f¨¦ permaneceu no cora??o da maioria dos batizados, mas alguns disseram ter perdido a confian?a em Deus, por isso esta condi??o nos coloca interpela??es para os agentes pastorais e sugere que devemos pensar em novas formas de evangeliza??o¡±, diz Pe. Molena

Vatican News

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"A primeira evangelização permanece sempre nosso ponto de partida; estamos também particularmente comprometidos com as questões de justiça e paz." Assim afirma, em entrevista concedida à Fides - agência missionária da Congregação para a Evangelização dos Povos -, o missionário italiano padre Leopoldo Molena, sacerdote da Sociedade das Missões Africanas (SMA) na Costa do Marfim, falando do compromisso missionário no país do oeste da África e dos desafios que os religiosos enfrentam diariamente.

Somos obrigados a pensar novas formas de evangelização

"Com o isolamento social, imposto pela Covid-19, não pudemos realmente realizar nosso trabalho pastoral como julgávamos conveniente, mas sempre permanecemos em contato com nosso povo: aos domingos, enviamos-lhes mensagens telefônicas e telefonamos para compartilhar uma breve homilia¡±, conta padre Leopoldo.

Esta situação, ressalta o missionário, tem sido vivida muito duramente pelos fiéis marfinenses: "Tem sido uma grande dor ficar sem missa, cada um rezando isolado em casa. Certamente a fé permaneceu no coração da maioria dos batizados, mas alguns disseram ter perdido a confiança em Deus, por isso esta condição nos coloca interpelações para os agentes pastorais e sugere que devemos pensar em novas formas de evangelização¡±.

Marfinenses chamados a salvaguardar o processo de paz

Entre os desafios mais importantes para a Igreja marfinense está também a situação social e política, que ainda permanece tensa após as eleições presidenciais de 31 de outubro passado.

"Tudo isso mostra a fragilidade da paz na Costa do Marfim¡±, observa o missionário. ¡°Quando parecia que se tinha virado página após uma crise que durou uma década, marcada por duas guerras civis, a violência se tornou, de forma preocupante, uma rotina. Hoje, todos os marfinenses são chamados a salvaguardar o processo de paz e a encontrar a coexistência pacífica e a serenidade", destaca padre Leopoldo.

Prevenção dos conflitos através de seminários de formação

Para este fim, os missionários da Sociedade das Missões Africanas através da "Rede Shalom de Transformação do Conflito e da Reconciliação" (Rest-Cor) prepararam uma série de intervenções destinadas a sensibilizar a população.

"Propomo-nos formar os líderes das comunidades na prevenção dos conflitos através de seminários de formação. É importante iniciar um processo de transformação social não violento, a fim de que a justiça e a paz possam reinar para um desenvolvimento humano e social integral", conclui ele.

(Fides)

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12 janeiro 2021, 13:06