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Portugal/Imigra??o: JRS exige cria??o do visto para procura de trabalho

Servi?o Jesu¨ªta aos Refugiados (JRS) lan?a campanha "Vidas em espera¡± e pede regulariza??o definitiva de migrantes em Portugal.

Domingos Pinto ¨C Lisboa

¡°Uma das propostas bandeira que nós apresentamos, mais significativas, é que deve haver uma alteração legislativa que aliás já está no programa do governo, que aponte para a criação do visto para procura de trabalho¡±.

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O desafio foi lançado por André Costa Jorge, diretor do Serviço Jesuíta aos Refugiados no passado dia 18 de dezembro, Dia Internacional do Migrante, no lançamento da campanha "Vidas em espera", " Os migrantes não são processos pendentes, são vidas em esperas"

A campanha tem como objetivo sensibilizar os portugueses para o contributo positivo dos imigrantes e refugiados, e exigir que os direitos atribuídos por Despacho do governo a 27 de março (regularização temporária de cidadãos estrangeiros com processos pendentes no SEF) ¡°sejam regra para quem contribui de tantas maneiras para o nosso país, independentemente da pandemia¡±.

A campanha traduz-se numa série de materiais a divulgar nas redes sociais com a #vidasemespera entre dezembro e janeiro, anúncios no Youtube e Spotiffy (gravados por Dino D'Santiago) mopis espalhados pela cidade de Lisboa, materiais visuais em caixas de multibanco, áudios em linhas de espera para os atendimentos e provavelmente nas rádios.

Para André Costa Jorge, é fundamental ¡°a não remoção dos direitos sociais dos imigrantes¡±, e a ¡°urgente necessidade de acelerar os processos de autorização de residência junto dos Serviço de Estrangeiros e Fronteiras¡±.

A organização católica sob responsabilidade da Companhia de Jesus lembra que os migrantes são também parte da recuperação económica do país graças às ¡°significativas contribuições ao Estado português¡±, sublinhando que em 2019 essas receitas atingiram um saldo líquido positivo de 750 milhões de euros, montante que também contribuiu para a sustentabilidade da Segurança Social.

O JRS defende que os migrantes que chegam a Portugal devem ter ¡°plenos direitos laborais, de acesso ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) e prestações sociais em contrapartida do seu trabalho¡±, de modo a garantir a sua integração na sociedade portuguesa, dando-lhes a ¡°oportunidade de contribuir para a comunidade¡±.

¡°Não só durante a atual pandemia, mas sempre¡±, defende o Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS).

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21 dezembro 2020, 11:36