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Isabella Piro, Andressa Collet – Cidade do Vaticano

Uma declaração conjunta dos líderes das principais Igrejas da Irlanda foi divulgada nesta segunda-feira (4) em vista da Fase 2 da pandemia do coronavírus que prevê a flexibilização gradual de algumas medidas restritivas. Os religiosos “reconhecem que os cristãos de toda a nossa terra desejam o dia em que todos nós poderemos nos reunir de novo dentro dos nossos edifícios eclesiásticos para a comunhão e o culto coletivo”.

O agradecimento pela criatividade nas redes sociais

O documento é assinado por expoentes do Conselho das Igrejas e das Igrejas Metodista, Católica e Presbiteriana. Em especial, os líderes religiosos expressam apreço “aos ministros e ao clero pelo uso criativo das várias plataformas online e de outros meios de comunicação social que têm encorajado os fiéis através da Palavra de Deus e da oração”.

Ao mesmo tempo, a declaração conjunta manifesta “a tristeza” das Igrejas pelo fato que os ritos ainda não possam ser realizados com a participação do povo. Todavia, já que “ser comunidade, no verdadeiro sentido da palavra, signifique que, como indivíduos, reconheçamos a nossa interdependência”, é importante que, “no amar o próximo, continuemos a observar os conselhos do governo sobre a distância social e outras medidas”.

Pedidos e recomendações para a Fase 2

Dos líderes religiosos também emerge a consciência do fato que, “neste momento, não seria oportuno considerar um pleno retorno das funções públicas, a parte aquelas fúnebres, com um número limitado de pessoas”. Por isso, não se pede ao executivo de eliminar as atuais restrições, mas se recomenda que “a questão seja mantida constantemente em consideração, em modo que, quando será seguro fazê-lo, possa acontecer um relaxamento das medidas restritivas”, porque “todos nós esperamos com ansiedade o dia em que poderemos nos reunir de novo para o culto coletivo nas nossas igrejas”.

Manter uma coesão de corações

Enfim, os líderes das diversas Igrejas da Irlanda agradecem todos aqueles que respeitaram e respeitam as normas vigentes, que são “exigentes, mas necessárias, para o bem de todos”. A declaração se conclui com um agradecimento por essa “demonstração de amor e de preocupação pela inteira comunidade”, exortando todos “a permanecer vigilantes, encorajando-se uns com os outros, de modo a poder superar juntos” essa emergência sanitária.