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Cidade do Vaticano

A Caritas Filipinas lançou um manual para ajudar as comunidades do país a promoverem “ações ecológicas concretas”, segundo os cinco percursos indicados pelo Papa Francisco na Encíclica Laudato si' a fim de salvar a humanidade da autodestruição. O prontuário foi lançado pelo organismo caritativo na semana em que toda a Igreja celebra o quinto aniversário da publicação do documento pontifício sobre o Cuidado da Casa comum.

A publicação se insere no âmbito das “Green Initiatives”, um vasto programa de “Iniciativas verdes” promovido nos próximos 12 meses para permitir às comunidades de garantir sua segurança alimentar depois da pandemia de coronavírus. O manual oferece uma série de reflexões ilustradas e algumas sugestões sobre como viver a ecologia “integral” do Papa Francisco em nossas ações cotidianas.

A Semana Laudato si' não quer apenas recordar a Encíclica, mas também oferecer um ponto de partida para “analisar o que foi realizado e os desafios que ela propõe”, explica o diretor da Caritas Filipinas, mons. José Colin Bagaforo. “As pessoas precisam tomar consciência da estreita ligação entre a difusão de doenças contagiosas e a destruição do habitat de nossos ecossistemas”.

Portanto, o objetivo do manual é ajudar os leitores a analisar a “dimensão testemunhal” da preocupação com o ambiente do ponto de vista pessoal, comunitário e de liderança. Trata-se de entender se, com nossos comportamentos, “estamos contribuindo ou não para o problema”, ressalta o secretário executivo da organização caritativa, pe. Edwin Gariguez.

O manual sugere também pequenas ações que podem ser feitas em nossas casas e comunidades a fim de ajudar o ambiente: desde a coleta seletiva à reciclagem e ao plantio de árvores. Importante nesse sentido é o testemunho das dioceses e paróquias filipinas, chamadas a dar o exemplo com iniciativas ecológicas concretas.

O prontuário também propõe os pontos salientes dos ensinamentos do Papa Francisco sobre a ecologia integral e uma síntese dos cinco caminhos indicados na Laudato si' para sair da espiral de autodestruição em que a humanidade corre o risco de cair: o diálogo sobre o ambiente na política internacional, o diálogo para novas políticas nacionais e locais, diálogo e transparência nos processos de tomada de decisão, política e economia em diálogo para a plenitude humana e as religiões em diálogo com as ciências.