Portugal: CNJP reafirma ¡°paz como caminho de esperan?a¡±
Domingos Pinto ¨C Lisboa
¡°O papa diz uma coisa que é muito importante e que nós sublinhamos. Não se obtém a paz se nós não a esperamos. Trata-se de acreditar na possibilidade da paz, de crer que o outro tem a mesma necessidade da paz que nós¡±.
Declarações à Vatican News do Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz no contexto da nota que este organismo divulgou a propósito da mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz, no passado dia 1 de janeiro, este ano marcada pelo apelo a uma ¡°conversão ecológica¡±.
¡°A paz não deve assentar na dissuasão, no medo recíproco, deve assentar na confiança mútua¡±, diz Pedro Vaz Patto que aponta¡± a necessidade de uma mudança de mentalidade¡±.
Evocando a mensagem do Papa, aquele responsável diz que ¡°a paz sólida, duradoura, supõe a abolição total das armas nucleares¡±.
¡°Não é ilícito apenas o uso das armas nucleares, também a sua posse, a ameaça do seu uso deve ser afastada¡±, explica aquele responsável que considera ¡°uma deceção¡± a cimeira de Madrid sobre o combate às alterações climáticas ¡°porque há muito uma visão de curto prazo¡±.
Já sobre o impacto desta mensagem do papa em Portugal, o Presidente da CNJP considera que ¡°é preciso ultrapassar esta lógica de slogans, da mera retórica, e ir concretamente a alguns problemas que têm a ver com o equilíbrio ecológico¡±.
Pedro Vaz Patto dá como exemplo ¡°o problema de desertificação do interior, designadamente também o problema dos incêndios¡± que ¡°ainda não foi enfrentado na sua raiz¡±.
Para o presidente da CNJP a mensagem do Papa ¡°é uma mensagem de esperança, paz como caminho de esperança¡±, uma mensagem que ¡°nós também quisemos transmitir aos portugueses¡±, conclui.
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