Espiritanos: ¡°Uma Igreja mais nas periferias e margens¡±
Domingos Pinto ¨C Lisboa
¡°Tem sido um ano de descoberta e um ano de muito compromisso em áreas que são decisivas na opinião da igreja¡±, porque são áreas que ¡°tocam a justiça e a paz em tudo o que tem a ver com a integridade da criação e também os dinamismos do diálogo, o diálogo ecuménico e o diálogo inter-religioso¡±.
É a experiência que o padre Tony Neves descreve ao portal da Santa Sé no balanço do seu 1º ano à frente daquela estrutura espiritana, que se completa esta terça-feira, 1 de outubro.
¡°São áreas de ponta, são missões de vanguarda¡±, diz o sacerdote que dá conta do trabalho realizado nas missões que visitou na Inglaterra, Angola, Brasil e Senegal, entre outras, uma experiência ¡°rica pela pluralidade e pela radicalidade dos compromissos missionários no terreno¡±.
Já quanto às prioridades do seu mandato, o religioso aponta para ¡°tudo o que tenha a ver com as missões complicadas em áreas marcadas pela pobreza, pela violência, pela instabilidade, ¡°e dar prioridade à proposta do Papa Francisco que ¡°tem a ver com uma igreja mais simples, mais próxima, mais testemunhante, mais nas periferias e margens¡±.
O Padre Tony Neves destaca nesta entrevista a recente visita papal a Moçambique, Madagáscar e Ilhas Maurícias, ¡°áreas muito flageladas pela miséria humana¡±, e aponta para o exemplo dos fundadores da congregação.
¡°Foram homens das periferias, porque vieram das periferias e trabalharam muito em termos missionários pelos mais pobres, a começar pela 1ª evangelização¡±, explica o religioso espiritano.
¡°Essa é uma das nossas imagens de marca, é uma marca fundacional¡±, diz o padre Tony Neves, que foi provincial dos espiritanos portugueses durante seis anos.
Uma congregação com missões em 70 países e que celebrou em 2017 os 150 anos da sua presença em Portugal.
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