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Domingos Pinto - Lisboa

“Fátima seja realmente um lugar de vida”.

O desafio foi lançado por D. Rui Valério, Bispo das Forças Armadas e de Segurança na abertura da Peregrinação Internacional Aniversária de 12 e 13 de setembro na Capelinha das Aparições. O prelado do Ordinariato Castrense presidiu este ano às celebrações evocativas da quinta aparição de Nossa Senhora em Fátima.

Na saudação inicial, D. Rui Valério disse que a peregrinação a Fátima é sinónimo da “alegria de encontrar alguém que nos ama, nos recebe, nos acolhe e nos dirige um sorriso”, oportunidade para convidar os fiéis a encontrarem “essa Mãe” e a escutarem a sua mensagem na “intimidade do coração”.

Neste contexto o Cardeal D. António Marto que também participou na saudação aos peregrinos, sublinhou a importância do silêncio em Fátima com o qual “sintonizamos o nosso coração com o coração imaculado de Maria, que nos conduz até Deus”.

Seguiu-se a tradicional Procissão das Velas e a eucaristia da vigília da peregrinação, na qual o Bispo das Forças Armadas disse que a sociedade moderna vive “encerrada em si mesma” sem soluções de paz, porque o homem dispensou Deus.

“Só onde há oração há abertura a Deus e aos outros e só onde esta abertura existir será possível construir ou reparar todos os dias os delicados alicerces da paz”, alertou o prelado do Ordinariato Castrense.

Já na homilia da missa de encerramento da peregrinação D. Rui Valério exortou os peregrinos a dar testemunho vivo da alegria salvífica de Deus através da concretização missionária do Evangelho na vida quotidiana.

No final da celebração, o bispo de Leiria-Fátima lembrou por sua vez os bombeiros portugueses, e convidou a assembleia a rezar uma Avé-Maria pelos soldados da paz.

Além do cardeal D. António Marto, concelebraram a Missa Internacional Aniversária três bispos e 123 sacerdotes.