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Mireia Bonilla - Cidade do Vaticano

Em 1º de setembro, o Papa Francisco anunciou que no próximo dia 5 de outubro será celebrado um Consistório para a criação de 13 novos cardeais. Entre eles, o atual arcebispo de Havana, Dom Juan de la Caridad Garcia Rodríguez, que fala ao Vatican News como viveu o momento em que ficou sabendo que estava na lista dos novos cardeais. “Recebi a notícia com surpresa, susto e medo, que me foi dada pelo padre Ariel Suárez, reitor e pároco da Basílica Menor de Nossa Senhora da Caridade de Havana”. Explica que ficou por alguns segundos sem poder acreditar, recebi como um sinal do carinho materno da Virgem em plena novena preparatória para sua festa em Cuba para o povo cubano”.

Há mais de 500 anos a Igreja em Cuba louva ao Senhor

O futuro purpurado também dá “graças a Deus e ao Papa Francisco” por confiar na Igreja de Cristo em Cuba, “uma Igreja que há mais de 500 anos louva ao Senhor todos os domingos com seus cantos e fiéis, anuncia o Evangelho com missionários cubanos, ensina o Catecismo às crianças, jovens, adultos e idosos e pratica obras de caridade” explica.

O Papa confiou na entrega constante dos fiéis

Dom Garcia, que é um dos 10 novos cardeais com menos de 80 anos, poderá participar de um eventual Conclave. Na sua opinião, a sua nomeação deve-se à “entrega constante dos bispos de Cuba, ao serviço dos sacerdotes e diáconos, à consagração das religiosas e religiosos e à fidelidade dos leigos”. Também explica que para ele, ser cardeal, significa “servir a Igreja universal, servir ao Papa e manter uma visão católica e universal”, que apesar de sempre termos tido – sublinha – “agora implica em uma missão no serviço”.

No final da entrevista, o atual arcebispo de Havana pede à Nossa Senhora que o ajude “nesta missão que o Papa lhe encarregou na Igreja” e pede que o Espírito Santo lhe inspire “para seguir servindo este povo plantando sementes de fraternidade” .