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Cidade do Vaticano

De 24 a 26 deste mês estiveram reunidos no “Mosteiro de Itaici” (Indaiatuba, SP), cerca de 400 jesuítas e colaboradores leigos e leigas da Província do Brasil, para celebrar os 470 anos da chegada dos primeiros missionários inacianos em solo brasileiro e também para refletir sobre as atuais preferências apostólicas da Companhia de Jesus, dentre as quais se encontra a região amazônica.

Por isso, dentre os convidados a falar aos participantes estava dom Erwin Kräutler, bispo emérito do Xingu, e uma das lideranças mais atuantes da Igreja na defesa da biodiversidade e dos povos originários da Amazônia.

Em sua fala, foi dado destaque especial à importância do Sínodo especial para a Amazônia, convocado pelo Papa Francisco para ocorrer em outubro deste ano, como momento importante para reafirmar o compromisso da Igreja com a defesa da vida, cada vez mais ameaçada na região amazônica, pelos grandes projetos econômicos e pela perseguição ao direito dos povos indígenas.

Também foi discutido o desafio da evangelização nesta vastíssima região, onde a grande maioria das comunidades rurais e ribeirinhas fica sem acesso à Eucaristia, centro da vida e da espiritualidade cristã, o que exige novas formas de pensar os ministérios ordenados e o papel dos leigos, das mulheres, etc.

Ao final, o provincial dos Jesuítas, Pe. João Renato Eidt, bem como o representante do Superior Geral da Companhia de Jesus, Pe. Cláudio Paul, expressaram o total apoio ao Sínodo para a Amazônia e ao magistério do Papa Francisco, reafirmando a opção da Província dos Jesuítas do Brasil pela Amazônia, como uma de suas preferências apostólicas.

Pe. Cláudio Paul SJ, assistente do Superior Geral dos Jesuítas para a América do Sul

Eis o que disse o pe. Cláudio Paul SJ, assistente do Superior Geral dos Jesuítas para a América do Sul, a propósito do encontro e a participação de dom Erwin:

Pe. Adelson Araújo dos Santos SJ, professor de Teologia Espiritual na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma

Pe. Adelson Araújo dos Santos SJ, professor de Teologia Espiritual na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, relata a importância deste encontro e do próprio Sínodo para os jesuítas do Brasil: