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Dom Antonio Luciano, bispo da Diocese de  Viseu Dom Antonio Luciano, bispo da Diocese de Viseu 

Papa quer uma Igreja que seja ¡°o amor misericordioso de Deus¡±

Entrevista ¨¤ VATICAN NEWS do novo bispo da diocese portuguesa de Viseu, D. Ant¨®nio Luciano.

Domingos Pinto-Lisboa

¡°Muito positivo. Tenho começado a trabalhar nos bastidores ouvindo pessoas e olhando para a diocese com muito otimismo, com muita esperança, mas ao mesmo tempo tomando também consciência das realidades concretas para poder com a ajuda do Senhor dar às pessoas aquilo que elas esperam do seu bispo¡±.

É a expetativa sublinhada à VATICAN NEWS do novo bispo de Viseu no início do seu trabalho, na sua nova diocese, onde tomou posse no passado dia 22 de julho, sucedendo a D. Ilídio Leandro que pediu a resignação ao Papa Francisco por motivos de saúde.

Já sobre a realidade social da sua diocese, D. António Luciano considera que é preciso ¡°tentar saber quem temos, os pobres que temos, que já assistimos e que podemos assistir¡±.

¡°As realidades são novas, são diferentes, e às vezes, também se apresentam um pouco escondidas¡±, diz o prelado que considera que pode haver ¡°pobreza envergonhada, mas também pobreza real. Não só pobreza material, mas também pobreza de valores que são precisos para a família, para a relação entre as pessoas umas com as outras¡±.

Do ponto de vista pastoral, D. António Luciano sublinha  ¡±um cuidado muito grande pelas pessoas, pelos padres, pelos leigos, por aqueles que trabalham ao serviço da diocese¡±, e destaca no pontificado de Francisco  ¡°a certeza que temos alguém que está a olhar por nós, a cuidar de nós, que está vigilante¡±.

Um papa ¡°que nos está a chamar para cooperar com ele nesse rosto que ele quer a Igreja tenha no mundo de hoje, um rosto transparente, que seja o amor misericordioso de Deus¡±, diz o prelado.

Ainda uma palavra para a realidade portuguesa, onde, explica o novo Bispo de Viseu, ¡°as desigualdades são acentuadas¡± e que ¡°é preciso corrigi-las, e ao mesmo tempo distribuir o pão por todos aqueles que realmente precisam¡±.

¡°Muitos bens estarão nas mãos de alguns. Agora é preciso também que alguns abram o coração e partilhem com aqueles que têm menos¡±, conclui D. António Luciano.

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15 agosto 2018, 13:05