Vida Consagrada em Mo?ambique celebrando o jubileu da esperan?a
Ir. Jenie Patricia Acosta Pereira ¨C CIRMO, para o Vatican News
De facto, o ano de 2024 foi um ano de preparação em todas as delegações da CIRMO espalhadas pelas dioceses de Moçambique. O caminho precatório realçou que para a Vida Religiosa Consagrada, este tempo jubilar é um chamado à renovação da entrega total a Cristo, que "não veio para ser servido, mas para servir" (Mt 20,28). Assim, os consagrados e consagradas são convidados a viver este ano santo como uma oportunidade de aprofundar sua missão de levar a esperança e o amor aos mais necessitados, especialmente nos contextos de sofrimento e insegurança.
Neste ano de 2025, para marcar o jubileu da Vida Consagrada, a Delegação da CIRMO na Beira em coordenação com a Arquidiocese, organizou a 2 de fevereiro, uma procissão mariana seguida da Celebração Eucarística na Sé Catedral, presidida pelo Sr. Núncio Apostólico em Moçambique, Dom Luís-Miguel Muñóz Cárdaba, tendo como concelebrantes: Dom Claudio Dalla Zuanna, Arcebispo da Beira, Dom António Constantino, Bispo auxiliar da Arquidiocese da Beira, o P. José Joaquim Luís Pedro, Presidente da CIRMO, o P. Filipe Sungo, Reitor Magnífico da UCM e sacerdotes religiosos e diocesanos que trabalham na Arquidiocese da Beira. O evento contou com a presença de consagradas e consagrados da CIRMO da Beira, representantes das outras delegações da CIRMO, o Governador da Província de Sofala, representantes do Governo Municipal e muitos leigos e leigas das paróquias urbanas e rurais.
Na sua homilia, o Presidente da celebração, Dom Luis Miguel, exortou a Vida Consagrada a alimentar o amor, a cultivar a intimidade com Cristo e a trilhar caminhos proféticos que mantenham viva a esperança e promovam a paz em Moçambique.
Segundo o P. José Joaquim, Presidente da CIRMO, na sua mensagem dirigida a todos os consagrados e consagradas, quando a vida consagrada perde a esperança, ela torna-se irrelevante e incapaz de semear a paz e a esperança na sociedade.
Neste ano jubilar, marcado pelo terrorismo na Província de Cabo Delgado e pela crise pós-eleitoral que tem ceifado muitas vidas humanas e destruido bens materiais, os consagrados e consagradas em Moçambique empenham-se com mais determinação em promover a cultura da paz e os valores da justiça, reconciliação e fraternidade universal baseados no Evangelho de Jesus Cristo.
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