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Ministra angolana da sa¨²de, S¨ªlvia Lutucuta Ministra angolana da sa¨²de, S¨ªlvia Lutucuta  (Anast¨¢cio Sasembele, Radio Ecclesia (Angola)

Mal¨¢ria continua a ser principal causa de morte em Angola

A mal¨¢ria continua a ser a principal causa de morte em Angola, executivo angolano entra na corrida pela aquisi??o das vacinas produzidas na ?ndia, e o Presidente do Sindicato dos M¨¦dicos Angolanos defende melhoria do saneamento b¨¢sico e o abastecimento regular de ¨¢gua pot¨¢vel.

Anastácio Sasembele ¨C Luanda, Angola

A principal causa de morte em Angola continua a ser a malária. É uma doença infecciosa que afecta principalmente os países de clima tropical e subtropical, é transmitida através da picada da fêmea do mosquito Anopheles (principalmente ao entardecer e à noite), infectada pelo protozoário do género Plasmodium.

A doença pode ser também transmitida por transfusão de sangue contaminado, através da placenta para o feto e por meio de seringas infectadas.

O executivo angolano neste novo ano de 2025 vai contar, para a prevenção e combate, com a vacina desenvolvida na Índia já certificada pela OMS, a garantia é da ministra angolana da saúde Sílvia Lutucuta.

Pacientes de malária num hospital de Angola
Pacientes de malária num hospital de Angola   (Anastácio Sasembele, Radio Ecclesia (Angola))

Para aquisição das vacinas produzidas na Índia Angola conta com o apoio CAV (aliança mundial para vacinas e imunização), tendo iniciado a consolidar os contactos em 2024.

Para o Presidente do Sindicato dos Médicos Angolanos a vacina é bem-vinda e acredita na redução da mortalidade, todavia apela para as determinantes que estão na base do elevado número de casos de malária no país. Adriano Manuel diz ser necessário apostar no saneamento básico e no abastecimento regular de água potável.

Sendo um dos principais problemas de saúde em Angola e responsável por grande parte das mortes por infecção, a ministra angolana da saúde garante que a doença está controlada através de mecanismos de prevenção e acesso aos medicamentos.

E o médico e sindicalista lança desafios para a actual situação sanitária do país, Adriano Manuel diz mesmo que os investimentos que o executivo angolano fez na construção de grandes hospitais nos últimos anos não estão a surtir efeitos, por outro lado, traça um quadro dramático do sector da saúde no país apontando a pobreza extrema que resulta no elevado número de doentes com má nutrição e a falta de medicamentos nos hospitais como factores que influenciam negativamente para elevado número de mortalidade em Angola.

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06 janeiro 2025, 10:14