Angola: CEAST denuncia tratamento discriminat¨®rio aos refugiados
Anastácio Sasembele - Luanda
Em Angola o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado (26/09) foi marcado por celebrações e realizações de feiras com o lema ¡°eu não, nós!¡±.
Numa comunicação dirigida aos fiéis católicos e não só, a Comissão Episcopal para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes (CEPAMI), ressalta que a menagem do Papa Francisco, ¡°Rumo a um nós cada vez maior¡± convida ¨C nos a não pensarmos nos Migrantes e nos Refugiados como ¡°outros¡±, mas a trabalhar na construção do ¡°nós cada vez maior¡± e apontar caminhos comuns.
D. Gabriel Mbilingue, Presidente da Comissão Episcopal para Justiça, Paz, Migrações e Refugiados da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) ao debruçar ¨C se sobre o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado denunciou tratamento discriminatório aos refugiados, requerentes de asilo e migrantes, e apelou o envolvimento de todos no acolhimento dos peregrinos, mas sublinhou que a maior responsabilidade cabe a quem governa.
¡°Unidos em um único abraço na diversidade de seres humanos, devemos cuidar da Casa Comum como nosso habitat natural que nos faz todos irmãos e irmãs, saindo de nós mesmos para conhecer os outros na sua diversidade de rostos, conhecimentos, desafios, histórias e sonhos, formando uma sociedade mais fraterna e humana¡±, assim espelha a comunicação da CEPAMI.
Para assinalar a data a CEPAMI em parceria com outras organizações não governamentais realizaram uma feira denominada ¡°eu não, nós!¡±.
Laura Macedo do Projecto Documentos Para Todos lamentou o facto de alguns refugiados em Angola estarem a enfrentar ainda problemas relativos a obtenção de documentos.
Margareth Nanga Covie da Rede das ONGs de apoio aos refugiados, outra organização que participou do evento, disse que o abraço à feira foi pela inclusão, união e a valorização do homem.
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