ÐÓMAPµ¼º½

Busca

Suzy Barbosa (E) e Francisco Ribeiro Telles (D) na sede da CPLP em Lisboa Suzy Barbosa (E) e Francisco Ribeiro Telles (D) na sede da CPLP em Lisboa 

CPLP: ¡°Guin¨¦-Bissau necessita de paz e estabilidade¡±

Secret¨¢rio Executivo da Comunidade de Pa¨ªses de L¨ªngua Portuguesa recebeu em Lisboa Ministra dos Neg¨®cios Estrangeiros, da Coopera??o Internacional e Comunidades da Guin¨¦-Bissau.

Domingos Pinto ¨C Lisboa

¡°Este é o governo legitimo da Guiné-Bissau¡± - disse o Secretário Executivo da CPLP aos jornalistas no final da audiência que concedeu no passado dia 30 de outubro em Lisboa à Ministra dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e Comunidades da Guiné-Bissau, Suzy Barbosa.

Oiça aqui a reportagem e partilhe

O embaixador Francisco Ribeiro Telles considera que ¡°a Guiné-Bissau necessita de paz e estabilidade¡± e precisa também ¡°de concluir o seu ciclo eleitoral no próximo dia 24 de novembro com a organização das eleições presidenciais¡±.

Legitimidade do governo liderado Aristides Gomes

Uma audiência marcada sobretudo pela situação naquele País africano, na qual a chefe da diplomacia guineense explicou a situação política do país na sequência da demissão do governo liderado pelo primeiro-ministro Aristides Gomes, efetuada pelo Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz.

¡°Este governo tem legitimidade e tem as condições de continuar com o processo de organização das eleições¡±, explicou Suzy Barbosa que confirmou que ¡°Portugal vai imprimir os boletins eleitorais¡±.

Suzy Barbosa espera eleições livres e transparentes

¡°Nós estamos a cumprir com o roteiro previsto, e consideramos que este é o governo legitimo para fazê-lo, até porque a nossa legitimidade foi constantemente legitimada¡±, disse a diplomata guineense que espera que ¡°as eleições sejam livres e transparentes¡±.

Neste contexto, Portugal já fez saber que reconhece o governo da Guiné-Bissau que se encontra em funções.

Portugal reconhece governo da Guiné-Bissau em funções

Em declarações à lusa, Augusto Santos Silva, Ministro português dos Negócios Estrangeiros, disse que a tomada de posse do "suposto primeiro-ministro" Faustino Imbali "carece de legitimidade, quer jurídica, quer política, e contribui para acentuar a crise que se vive hoje na Guiné-Bissau".

"Portugal reconhece o Governo da Guiné-Bissau que se encontra em funções, aquele cujo primeiro-ministro é o dr. Aristides Gomes, que foi indigitado nos termos constitucionais pelo Presidente da República e que vê o seu programa aprovado na Assembleia da República", considerou o diplomata português.

José Mário Vaz reconsidere decisões tomadas

Augusto Santos Silva apelou ainda a José Mário Vaz para que "reconsidere as decisões que tenha tomado" e "contribua para a realização de eleições [presidenciais] em 24 de novembro".

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp

04 novembro 2019, 10:44