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2018.11.20 L¨²cia Meke Mozuza Adamo ¨C Mo?ambicana 2018.11.20 L¨²cia Meke Mozuza Adamo ¨C Mo?ambicana 

O Viveiro-Tete: um lugar para crescer integralmente na alegria

L¨²cia Meke Mozuza Adamo ¨¦ Directora do Centro ¡°O Viveiro-Tete¡± para meninas ¨®rf?s, em Chitima, Mo?ambique. Ela esteve recentemente em Roma e falou ¨¤ R¨¢dio Vaticano da origem e miss?o desse Centro que est¨¢ ligado a uma Associa??o cong¨¦nere em Roma: ¡°O Viveiro¡± onlus.

Dulce Araújo - Cidade do Vaticano 

¡°Quem educa uma menina educa uma nação¡± ¨C costumava dizer o historiador do Burkina-Faso, Joseph Kizerbo. E é este o lema do Centro ¡°O Viveiro-Tete¡± que se ocupa de meninas órfãs, em Chitima, Moçambique.

O Centro que hospeda 20 meninas, é dirigido pelo casal Lúcia e Tomé. Ali as meninas recebem uma educação integral (trabalhos manuais, agricultura, religião, jogos, etc.) que reforça a educação formal que recebem em escolas públicas.

Escolarização contra casamento precoce

O Centro nasceu graças ao P. Eusébio que, vivendo na região, constatou que algumas meninas que via ir para a escola,  a um dado momento desapareciam:  alegadamente por falta de meios, os pais tiravam-nas da escola e davam-nas em casamento precocemente.  Decidiu então ajudar as famílias com alguma coisa à condição de que as meninas voltassem para escola.  Mas, iniciado esse pacto, ele é mandado para Roma para estudar.  Pediu então ao casal Lúcia e Tomé que já tinham filhos grandes e cuidavam de algumas crianças para cuidarem também desse pequeno grupo de meninas.

¡°O Viveiro¡± onlus e o "Viveiro-Tete"

Em Roma o P. Eusébio conhece ¡°O Viveiro¡± onlus (associação sem fins lucrativos) e juntos decidem criar uma congénere em Moçambique  (O Viveiro-Tete). Com a ajuda dessa onlus constroem o Centro que passa a ser a ¡°casa¡± dessas meninas.

Autosustentabilidade

Após 6 anos de actividades, ¡°O Viveiro-Tete¡± que ainda depende em muitos da sua congénere romana ¨C disse a Dona Lúcia à Rádio Vaticano ¨C está a fazer esforços por se tornar auto-sustentável, ¡°por aliviar aqueles nos ajudam¡±,  mas ainda não chegam a isso. Por isso toda a ajuda que possa vir dos próprios moçambicanos é apreciado.  E deixa um convite neste sentido, sobretudo a visitar esse  ¡°viveiro humano¡± e a dialogar com eles.

Oiça a entrevista com a Dona Lúcia

A vida no Centro decorre de forma activa e alegre. E a ¡°avó Lúcia¡±, juntamente com o ¡°avô Tom顱, sonha que um dia essas meninas  possam fazer algo semelhante para ¡°puxar¡± outras crianças do abismo e trazê-las ¡°à tona¡±.

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20 novembro 2018, 16:36